Em almoço com políticos catarinenses, Eike Batista garantiu, no início da tarde de ontem, que o Instituto Tecnológico Naval (ITN) será implantado em Santa Catarina.
Em um almoço que durou duas horas no restaurante da diretoria do Grupo EBX, o homem mais rico do Brasil disse que está esperando de oito a dez projetos alternativos para a área na qual seria instalado o estaleiro da empresa OSX em Biguaçu.
Formou a comitiva de políticos catarinenses o senador eleito Luiz Henrique da Silveira, o governador e o vice-governador eleitos em SC, Raimundo Colombo e Eduardo Pinho Moreira, e o prefeito de Biguaçu, José Castelo Deschamps, que saíram de Florianópolis em um jato.
Durante o almoço, que começou as 13h e terminou apenas as 15h, Eike Batista apresentou vídeos com projetos do Grupo EBX no Brasil e em outros países da América Latina.
O empresário, acompanhado de executivos e técnicos, comentou sobre possibilidades diferentes para o terreno em Biguaçu. Mas descartou a implantação de qualquer tipo de estaleiro.
— Ele não quis se adiantar sobre nenhum projeto, porque cada proposta será discutida pela diretoria do grupo. Mas comentou que está fora dos planos um outro estaleiro, mesmo que menor — disse Deschamps.
O ITN será pioneiro em sua área de atuação no país. Segundo José Eduardo Fiates, diretor executivo da Fundação Certi e um dos envolvidos no projeto, o instituto funcionará em uma espécie de sistema de rede.
Ou seja, ele terá uma sede no Sapiens Parque, em Canasvieiras, e laboratórios e núcleos em outras partes do Estado, trabalhando em parceiria com instituições de ensino como a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), Instituto Federal de Educação (IFSC), entre outras.
— Teremos cursos para formar técnicos na área mecânica, eletrônica, naval, atendendo a todas as indústrias do setor naval, de petróleo e gás. No total, teremos 15 qualificações técnicas diferentes — adianta Fiates.
Fonte: Diário Catarinense./Alessandra Ogeda
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