A conexão com navios comerciais avançou da comunicação da simples comunicação para o monitoramento remoto de sistemas e processos de navegação e operação marítima. O que possibilitou esse avanço foi o aumento do desempenho dos satélites e a integração com a nova tecnologia embarcada de sistemas de monitoramento dos navios. O vice-presidente da Intelsat para mobilidade, Mark Rasmussen, destaca que a cada mês uma nova iniciativa é anunciada na direção do navio inteligente e do navio autônomo.
O Shanghai Ship Design Research Institute informa o lançamento de um navio inteligente de 38.800 tpb, até o final de 2017. O Lloyds Register participa do projeto de desenvolvimento de um algoritmo para evitar colisões operando em tempo real para navios autônomos. A primeira geração de navios sem tripulação provavelmente será dedicada a operações locais, como a operação transporte de passageiros na costa da Noruega, devido aos regulamentos internacionais para o transporte marítimo.
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Satélites são essenciais para a conexão com carros, aviões e navios em movimento. Conexões que possibilitam operação remota exigem grande volume de transmissão de dados. Satélites de alto desempenho, como a tecnologia EpicNG da Intelsat, permitem essa nova etapa da conexão com navios em rotas internacionais como centros de operações terrestres a centenas ou milhares de quilômetros de distância.
Mark Rasmussen cita estudo da Euroconsult que registra receita de um bilhão de dólares na conexão marítima via satélite, com previsão de expansão de 5% ao ano na próxima década, em função da demanda crescente por aplicações como Big Data. Em 2015, a conexão marítima utilizou 8.5 Giga bytes por segundo de capacidade de transmissão via satélite, em 2010 foram 2 Giga bytes por segundo. Satélites de alto desempenho irão ofertar 680 Giga bytes por segundo, em 2020, para atender aplicações como operação remota. Fornecedores de sistemas, como a fabricante de motores Wartsila, e de sistemas de monitoramento Radio Holland e Cisco, desenvolvem sistemas de diagnósticos. Redes de satélites de alto desempenho, da Intelsat e de outras empresas, integram a solução tecnológica para operação remota de navios, com segurança e economia de combustíveis.