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Shaw e EBSE fornecerão tubos para petróleo e gás

Empresas associaram-se para a criação de uma nova companhia, ainda sem nome, que entrará em operação no ano que vem, com sede e fábrica no Rio de Janeiro

A gigante norte-americana Shaw e a brasileira EBSE (Empresa Brasileira de Soluções de Engenharia) associaram-se para a criação de uma nova companhia, ainda sem nome, destinada a fornecer tubos e equipamentos especiais para o segmentos de petróleo e gás. A nova empresa originada desta joint venture entrará em operação no ano que vem, com sede e fábrica no Rio de Janeiro (em Santíssimo, na zona oeste), além de uma segunda fábrica em Pernambuco (em Itapissuma, cidade a 60 km de Recife).

O capital inicial será de US$ 10 milhões, divididos meio a meio entre as duas associadas. O acordo foi firmado em maio durante a feira petrolífera Offshore Technology Conference (OTC), em Houston (EUA). A EBSE atua há cem anos no mercado nacional de calderaria e equipamentos pesados. Com faturamento de US$ 11 bilhões em 2010, a Shaw fabrica máquinas de curvatura por indução elétrica de raio fechado, que a nova empresa instalará em suas fábricas, hoje pertencentes à EBSE.

A primeira máquina chegará a Pernambuco no próximo mês e atenderá aos estaleiros e indústrias que trabalham para a Petrobras, além da Refinaria Abreu e Lima, em fase de construção. Uma segunda máquina, com previsão de chegada ao final do segundo semestre deste ano, ficará na fábrica do Rio para atender, principalmente, ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), com inauguração prevista para 2014, em Itaboraí (região metropolitana), e às empresas contratadas para o fornecimento de maquinário e equipamentos variados à Petrobras.

Com dimensões que somam 25 metros de comprimento por 30 metros de largura, a máquina executa a curvatura com raio de até uma vez e meia o diâmetro do tubo, capacidade necessária para fabricar tubulações para refinarias e plataformas de produção do tipo FPSO (sigla em inglês para o navio de produção, processamento, armazenamento e transferência de petróleo e gás).

O presidente da nova empresa será Fernando Biato, que durante 36 anos trabalhou na Petrobras. Ele é engenheiro especialista em refinarias. O método propiciado pela máquina dispensa o uso de solda e de conexões nas dobras das tubulações, o que permite um ganho de produtividade de até 50% na montagem dos "spools", nome técnico deste tipo de tubulação. Segundo Biato, a máquina fabrica por dia até cem spools. A produção manual da peça só atinge esta quantidade após sete dias de trabalho.

Fonte: Agência Estado


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