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Shell avalia participar de novos leilões do pré-sal, diz presidente da empresa

O presidente mundial da Shell, Ben Van Beurden, afirmou nesta quinta-feira (10) que a multinacional petrolífera pretende investir US$ 10 bilhões nos próximos quatro anos no Brasil.

Em entrevista à imprensa, após reunião com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto, o executivo detalhou que o aporte financeiro será feito prioritariamente para projetos relacionados ao pré-sal, incluindo o Campo de Libra, e em parceria com a Petrobras.


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"E estamos avaliando novas oportunidades como os leilões do próximo ano e do pré-sal que poderão ser feitos a partir de 2018, sabendo que precisaremos repor nossas reservas no país", disse.

O executivo ressaltou que a empresa também poderá estender sua participação em leilões realizados no próximo ano e acrescentou que a companhia acompanha com atenção medidas de estabilidade fiscal e legal do país.

"A nossa ideia é que estamos fazendo a coisa certa em tornar o Brasil um dos três destinos principais para investimentos globais do grupo Shell", afirmou.

FIM DA OBRIGATORIEDADE

O executivo também elogiou a aprovação pelo Congresso do projeto que acaba com a obrigatoriedade da Petrobras ser a operadora única do pré-sal, o que ampliará a participação privada na exploração.

Segundo ele, a iniciativa é um "movimento correto" do país, porque abrirá novas oportunidades econômicas e permitirá que novas empresas estrangeiras atuem no mercado nacional, gerando novos empregos.

"Isso o torna o mercado brasileiro ainda mais atraente para a Shell, porque não queremos ser apenas parceiros da Petrobras, mas também operar no país", disse.

Ele também avaliou que é prematuro fazer uma avaliação do impacto na área econômica que terá a administração de Donald Trump nos Estados Unidos.

Segundo ele, ainda é necessário esperar tanto a composição da equipe presidencial como o espaço que o presidente eleito dará para a área enérgica.

"Estamos acompanhando com grande interesse e atenção como as políticas energéticas da administração de Donald Trump serão formuladas e feitas nos próximos meses. Ainda é prematuro traçar qualquer prognóstico final sobre o que a nova administração fará", disse.

Fonte: Folha de São Paulo/GUSTAVO URIBE DE BRASÍLIA






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