Presidente da francesa Total no Brasil, Maxime Rabilloud afirmou que a participação da empresa nos próximos leilões de áreas exploratórias está condicionada à aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) da extensão do prazo exploratório de áreas adquiridas em licitações passadas.
O governo planeja realizar ao menos um leilão do tipo no ano que vem, a 14ª Rodada. Segundo Maxime, a Total tem a intenção de entrar na concorrência, mas aguarda uma decisão da agência reguladora sobre mudanças no contrato de blocos adquiridos na Bacia do Amazonas.
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"Se nem tenho tempo de fazer a exploração de rodadas anteriores, como vou para as próximas rodadas? A extensão do prazo exploratório das áreas de rodadas anteriores está premente. Não é para atrasar o investimento. Com o barril a US$ 100 era possível tolerar poços secos. Hoje, é impossível. Não posso me dar ao luxo de perfurar sem ter certeza de que analisei todos os dados", afirmou Rabilloud, após participar de seminário promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Sócia da Petrobras na área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, a Total também tem interesse de ampliar a parceria com a estatal, segundo Rabilloud. Ele não quis detalhar a estratégia para o pré-sal. Disse apenas que pretende firmar uma "aliança de longo prazo" com a Petrobras.
Fonte: Estadão