A Comissão Europeia confirmou sua oposição à proposta de aquisição da Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering pela Hyundai Heavy Industries, anunciando que “proibiu” a fusão dos construtores navais sul-coreanos sob o Regulamento de Fusões da UE. A decisão, que vinha sendo comentada há meses, baseia-se na criação de uma posição dominante pela fusão e na redução da concorrência no mercado mundial para a construção de grandes transportadores de gás liquefeito.
A decisão segue uma investigação aprofundada da transação proposta.
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A Hyundai Heavy Industries Holdings emitiu um comunicado chamando a decisão de "decepcionante" e dizendo que consideraria opções, incluindo um possível recurso. O governo sul-coreano também disse que "lamentava a desaprovação da fusão pela UE", mas observou que a recuperação global no mercado de construção naval significa que pode ter menos impacto do que quando a fusão foi acordada há mais de dois anos. O governo disse que continuaria a procurar um operador civil para a Daewoo, enquanto o Korea Development Bank, que salvou a DSME da falência em 2017 e estava usando a fusão para alienar a participação do governo na empresa, deveria fazer uma declaração adicional.
O mercado para a construção de grandes transportadores de GNL, segundo a CE, representou cerca de 40 bilhões de euros nos últimos cinco anos, observando que, embora seja um mercado global, os clientes europeus representaram quase metade de todos os pedidos de grandes transportadores de GNL.