As obras serão realizadas no Estaleiro Inhaúma, no Rio de Janeiro, e devem atingir conteúdo nacional de 70%, com geração de cerca de quatro mil empregos diretos no pico das atividades.
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Segundo a estatal, as obras de conversão devem começar ainda este mês de junho. A primeira plataforma dessa série é a P-74, cujo navio já está ancorado no porto do Rio de Janeiro. A conversão de seu casco deverá ser concluída em março de 2014. Já o casco da P-75 deve ter a obra concluída em outubro de 2014 e os cascos das plataformas P-76 e P-77, ao longo de 2015.
Entre as obras mais importantes para a conversão estão o reforço estrutural do casco; a ampliação, a reforma e a adaptação das acomodações, que terão capacidade para 110 pessoas; as instalações de equipamentos e utilidades e a adaptação do sistema de ancoragem. O último empreendimento desse gênero, destaca a Petrobras, foi a conversão da P-48, em 2003.
Após a conclusão da conversão, diz a estatal, cada casco será encaminhado a outro canteiro para que seja iniciada a etapa de instalação de módulos da planta de produção e de processamento de petróleo e gás, além da integração das unidades. Estes contratos de instalação dos módulos nos cascos devem ser assinados até abril de 2013.
De acordo com a Petrobras, cada plataforma terá capacidade de produzir até 150 mil barris de petróleo por dia e de comprimir sete milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Elas deverão operar nos prospectos de Franco e Nordeste de Tupi.