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A Terra está aquecendo mais rápido do que o esperado devido à diminuição da poluição dos navios, afirma estudo

Os últimos cinco meses estabeleceram novos recordes de temperatura global, surpreendendo os cientistas

Um novo estudo do investigador climático norte-americano James Hansen, divulgado pela Oxford Open Climate Change, atribui à diminuição dos rastros poluidores dos navios a causa para o acelerado aumento da temperatura verificado recentemente.


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Segundo ele, os gases de escape liberados pelos navios contendo enxofre podem ajudar na criação de nuvens marinhas, emitindo calor de volta ao espaço.

Para reduzir a poluição emitida pelos navios, a Organização Marítima Internacional (IMO) estabeleceu regras rigorosas para o transporte marítimo em 2020, reduzindo o nível de enxofre no bunker para 0,5%.

Devido à diminuição das nuvens marinhas dos gases dos navios, mais calor teria sido absorvido pelos mares, acelerando um desequilíbrio energético no qual mais calor é armazenado do que libertado.

Hansen disse à imprensa na quinta-feira que o desequilíbrio energético da Terra está muito pior do que há uma década. Como resultado, o aquecimento global acelecou.

De acordo com o cientista, as regras da IMO, que se destinam a diminuir a poluição, terão um impacto de aquecimento a longo prazo no clima, elevando as temperaturas globais cerca de 1,5 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais e possivelmente até 2 graus em tempo mais curto do que o limite determinado pelo Acordo de Paris.

Em 1988, Hansen testemunhou no Congresso estudinense sobre as alterações climáticas, o que ajudou a aumentar a consciencialização sobre o aquecimento global.

Os resultados do estudo, no entanto, não são unanimidade na academia. O reconhecido climatologista norte-americano Michael Mann lança dúvidas sobre as descobertas publicadas no artigo. Ele menciona, em um blog, que Hansen não aborda os dados científicos mais significativos, como os dados de satélite da NASA.

Os autores do artigo alertam que mais pesquisas devem ser realizadas, incluindo observações por satélite, assim como a comunicação sobre os efeitos potenciais de um desequilíbrio energético tão vasto e quais as medidas que devem ser implementadas para diminuir a ameaça às pessoas em todo o mundo.






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