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‘Amazonas’ é incorporado

 

 

 

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Navio-patrulha adquirido na Inglaterra é o primeiro de um lote de três. Chegada ao Rio de Janeiro está prevista para outubro

A Marinha do Brasil incorporou no dia 29 de junho o navio-patrulha oceânico Amazonas, em cerimônia presidida pelo chefe do Estado-Maior da Armada, almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart Wiemer, nas dependências da Base Naval de Portmouth, no Reino Unido.

 

 

 

Construído pela empresa BAE Systems Maritime – Naval Ships, a classe que nomeia a embarcação — Amazonas — receberá mais duas unidades até 2013: os navios-patrulha oceânico Apa e Araguari, todos nomes de importantes rios brasileiros.

A britânica BAE Systems também fornece navios para a Marinha Real, como é conhecida a força marítima britânica, que está entre as mais desenvolvidas do mundo e mantém relações de intercâmbio com a Marinha brasileira.

O Amazonas teve sua construção iniciada em 15 de fevereiro de 2008, com o batimento de quilha em 15 de junho do mesmo ano. Foi lançado ao mar em 10 de fevereiro de 2009 e sua construção foi finalizada em setembro de 2010.

Os três navios britânicos foram, segundo a Marinha, uma “compra de oportunidade”. O Programa de Obtenção de Meios de Superfície (Prosuper) prevê ainda a aquisição de cinco fragatas ou navios de escolta de seis mil toneladas, cinco navios de patrulha oceânica de 1,8 mil toneladas e um navio de apoio logístico de 12 mil toneladas. Além da BAE Systems, seis outros países apresentaram propostas que cumprem os requisitos técnicos e operacionais do Prosuper: Alemanha (Thyssenkrupp), Coreia do Sul (DSME), Espanha (Navantia), França (DGN), Holanda (Damen) e Itália (Fincantieri).

Os navios-patrulha destinam-se ao patrulhamento das águas jurisdicionais brasileiras (AJB), devendo executar diversas tarefas, dentre elas a de, em situação de conflito, efetuar patrulha para a vigilância e defesa do litoral, de áreas marítimas costeiras e das plataformas de exploração/explotação de petróleo no mar e contribuir para defesa de porto; e, em situação de paz, promover a fiscalização que vise ao resguardo dos recursos do mar territorial, zona contígua e zona econômica exclusiva (ZEE), de repressão às atividades ilícitas (pesca ilegal, contrabando, narcotráfico e poluição do meio ambiente marinho), contribuir para a segurança das instalações costeiras e das plataformas marítimas contra ações de sabotagem e realizar operações de busca e salvamento na área de responsabilidade do Brasil.

O navio-patrulha oceânico Amazonas foi projetado e construído para atender às necessidades de fiscalização de extensas áreas marítimas. Devido à sua grande autonomia e capacidade de operar com aeronave orgânica (helicóptero) e duas lanchas, contribuirá com os demais navios da Marinha do Brasil na proteção e fiscalização da chamada “Amazônia Azul”.

O Amazonas inicia sua viagem ao Brasil na segunda quinzena de agosto e chega ao Rio de Janeiro na primeira quinzena de outubro.

 

 



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