O governo argentino concordou em um acordo de curto prazo com a Jan de Nul para dragar o rio Paraná. A medida deve aliviar as preocupações da indústria no curto prazo sobre a navegabilidade da importante hidrovia de grãos.
Os exportadores ficaram preocupados com a falta de clareza sobre quem manteria o rio limpo para navios em um momento em que o nível mínimo recorde de água atingiu os embarques.
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A Argentina é um importante fornecedor global de trigo, o segundo maior exportador mundial de milho e o maior exportador de óleo e farelo de soja, usado para engordar suínos e aves da Europa ao Sudeste Asiático. Cerca de 80% das exportações agrícolas vão do Paraná até o oceano.
O rio Paraná na Argentina é gerido pela Administração Nacional dos Portos, que planeja uma licitação para terceirizar a administração.
A navegabilidade do rio Paraná é fundamental para a capacidade da Argentina de transportar grãos, a principal fonte de dólares de exportação necessários para repor as reservas do banco central prejudicadas por uma longa recessão econômica exacerbada pela pandemia do coronavírus.