A falta de nitidez da água e a forte correnteza são as maiores dificuldades enfrentadas pela equipe de mergulhadores na área em que um rebocador afundou no Rio Amazonas, no Pará, na última quarta-feira (02). Nove pessoas estão desaparecidas e as buscas foram intensificadas neste domingo (06).
Equipes do Corpo de Bombeiros de Santarém e de Belém, com, pelo menos, oito mergulhadores, atuam nos trabalhos. Além disso, militares da Capitania Fluvial de Santarém também procuram os desaparecidos.
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O trecho do Rio Amazonas onde aconteceu o acidente possui profundidade que varia entre 60 e 70 metros. A correnteza chega a 9 km/h.
As equipes trabalham com o auxílio de uma corda de 300 metros. Ela é conectada a dois barcos, para que os bombeiros mergulhem, com o objetivo de confirmar a localização exata do rebocador.
Caso nada seja identificado, os mergulhadores continuarão a varredura até que seja encontrado o local exato onde está a embarcação.
Familiares dos desaparecidos pediram mais empenho das autoridades nas buscas pelos tripulantes. Como a embarcação conta com um balão de gás, parentes e amigos ainda têm esperança de encontrar os trabalhadores com vida.
A rebocador colidiu com o navio Mercosul Santos, que deixou o porto de Suape (PE), com destino a Manaus, enquanto o comboio partia de Porto Velho (RO) rumo ao município de Santarém.
Fonte: A Tribuna