Combustível marítimo fornecido pela Petrobras contém menor intensidade de carbono, conforme exigências da IMO. Operação ocorreu no Tebar, em São Sebastião (SP), entre 10 e 17 de novembro
A Petrobras abasteceu três navios da Transpetro com bunker composto por 24% de biodiesel. A operação ocorreu, entre os dias 10 e 17 de novembro, no Terminal Aquaviário de São Sebastião (Tebar), em São Paulo. O combustível renovável que abasteceu as embarcações, Biocombustível (PBio), é fornecido pela Petrobras. Foram abastecidos os navios Zumbi dos Palmares, com aproximadamente 1.300 toneladas, e as embarcações Rômulo Almeida e Carlos Drummond de Andrade, com cerca de 400 e 300 toneladas, respectivamente.
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O volume total abastecido nos navios da frota Petrobras equivale ao consumo de combustível realizado pelos navios que foram utilizados como hotelaria durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém (PA). No período do evento, a Petrobras também cooperou com o aporte de diesel com conteúdo renovável para a frota de ônibus dedicada e para geradores de energia elétrica usados no evento.
A Petrobras destacou que o bunker com conteúdo renovável atende às regulamentações da Organização Marítima Internacional (IMO), que limita o teor de enxofre nos combustíveis marítimos. Segundo a companhia, trata-se de uma solução drop-in, que pode ser usada pela frota existente sem necessidade de adaptações técnicas, o que posiciona o Brasil como uma alternativa competitiva para o suprimento de combustíveis marítimos sustentáveis.
A holding ressaltou que a operação no Terminal de São Sebastião reforça seu papel como agente na transição energética e no desenvolvimento de soluções sustentáveis para o mercado marítimo. A empresa salientou que o bunker com conteúdo renovável contribui para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa, alinhando-se aos compromissos ambientais da companhia e às melhores práticas internacionais. “A Petrobras está expandindo, no Brasil e no exterior, sua capacidade logística para o fornecimento desse tipo de combustível”, afirmou em nota o diretor de logística, comercialização e mercados da Petrobras, Claudio Schlosser.
















