A Autoridade do Canal do Panamá (ACP) manterá as restrições à passagem de navios por um ano. A medida congestiona os acessos à rota por onde passam 6% do comércio marítimo mundial. Neste domingo, 120 navios aguardavam trânsito. A média de espera no sentido norte atual é de 10,46 dias e de 9,39 dias no sentido sul.
A falta de chuvas resultante das mudanças climáticas e do fenômeno El Niño obrigou o canal a reduzir o número de travessias para economizar água. Se antes passavam diariamente cerca de 40 navios, agora transitam no máximo 32. A autoridade do canal também reduziu o calado dos navios para 13,4 metros, quase menos de um metro do que este percurso permitia.
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A disputa por slots para atravessar o canal inclui um leilão, onde o valor mais alto define o vencedor. Os navios que chegam sem reserva têm de esperar vários dias na fila à espera da autorização de trânsito.
O Canal do Panamá utiliza água da chuva para seu funcionamento. Cada travessia requer cerca de 200 milhões de litros de água doce, que o canal obtém de uma bacia hidrográfica através dos lagos Gatún e Alhajuela. No entanto, a bacia, que também fornece água ao país.
As previsões indicam que o trânsito anual pelo canal será inferior aos 518 milhões de toneladas do passado. Em consequência, estima-se que a receita pode cair US$ 200 milhões. No último ano fiscal, foi reportada uma receita de US$ 4,3 bilhões..