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Canal do Panamá reduz calado em consequência de seca

A Autoridade do Canal do Panamá (ACP) anunciou uma série contínua de reduções de calados e adverte que pode adotar “medidas extremas” se a seca severa continuar

A ACP informa que vai diminuir progressivamente o calado máximo nas eclusas do Neopanamax para 13,11 metros (43 pés) em julho próximo, em resposta à seca no país, que diminuiu o nível das águas dos lagos artificiais que alimentam a hidrovia.


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A autoridade fez este anúncio em um aviso de navegação datado de 14 de junho. Desde a segunda-feira (19), o Canal impõe um calado máximo de 13,41 metros, que será reduzido para 13,26 metros no dia 25 e para 13,11 metros a partir de 19 de julho.

O calado máximo do canal expandido é de 15,24 metros em condições normais, o que significa que, se as condições não melhorarem até 19 de julho, o calado máximo terá sido reduzido em mais de dois metros.

A ACP "continuará monitorando o nível do lago Gatun e anunciará futuros ajustes de calado em tempo hábil", disse o aviso de navegação.

O administrador do Canal do Panamá, Ricaurte Vasquez, alertou que se a seca continuar no Panamá, a ACP terá que decidir, como "medida extrema", se limita o trânsito diário na hidrovia dos atuais 36 para 28 navios.

As eclusas do Neopanamax aumentaram o número de navios que transitam pelo canal, em particular porta-contêineres que transitam da Ásia para a costa leste dos Estados Unidos. Segundo a consultoria Xeneta, em abril 285 embarcações Neopanamax usaram a hidrovia, metade das quais porta-contêineres.






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