As transportadoras marítimas estão retirando capacidade das exportações chinesas e realocando navios para rotas comerciais mais robustas e com potencial de crescimento. O movimento coincide com retração no mercado chinês e ampliação dos acordos de troca de slots de operadoras entre alianças rivais.
Segundo a Alphaliner, a baixa demanda de carga na China e a queda nas taxas de frete forçaram mudanças na configuração da frota global. A consutoria afirma que mais de 565.000 TEUs foram retirados dos tráfegos Ásia-América do Norte e Ásia-Europa no ano passado. A maior mudança de tonelagem em termos de capacidade ocorreu em serviços relacionados ao Oriente Médio e à Índia, que tiveram um aumento de 320.600 TEUs — 11% de capacidade da frota.
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As operadoras não esperam que o mercado de exportação chinês se recupere tão cedo. E com isso o fretamento de slots entre alianças pode se tornar cada vez mais comum, avalia a Alphaliner.