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DNIT anuncia obras emergenciais para reduzir o impacto da seca da Região Amazônica

Serão investidos cerca de R$ 138 milhões nas dragagens dos rios Solimões e Madeira
Nesta quarta-feira (4) o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmim, e o diretor de Infraestrutura Aquaviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Erick Moura de Medeiros, representando o ministro dos Transportes, Renan Filho, estiveram em Manaus (AM) para tratar da estiagem que atinge o estado.

Na última semana, o ministro dos Transportes Renan Filho, assinou o contrato para a realização da dragagem emergencial do rio Solimões, entre Tabatinga e Benjamin Constant. A ação terá um investimento de R$ 38 milhões. O valor será utilizado para dragar cerca de oito quilômetros do rio. Neste caso, os trabalhos já iniciaram e devem durar cerca de 45 dias.


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Para a foz do rio Madeira e região do Tabocal serão destinados cerca de R$ 100 milhões. Para esta outra ação, o DNIT já trabalha no projeto para em seguida contratar a empresa que irá realizar a dragagem.

Desta forma, os ministérios dos Transportes, dos Portos e Aeroportos e o DNIT têm a expectativa de reduzir o impacto da estiagem que atinge a região e causam efeito direto na navegação.

A seca tem prejudicado a navegação nos rios Solimões e Madeira, principais hidrovias para o escoamento da produção e abastecimento das cidades ribeirinhas. Entre as soluções, foi anunciada a dragagem emergencial dos dois rios, o que irá beneficiar também os estados de Rondônia e do Acre.

Navegabilidade - A região Amazônica tem mais de 20 mil quilômetros navegáveis, por onde passam embarcações de pequeno, médio e grande portes, que transportam tanto pessoas quanto mercadorias. Os rios da Bacia Amazônica são cruciais para as populações ribeirinhas, que desenvolvem a pesca, tanto para consumo e sustento de diversas famílias quanto para o comércio local e de outras regiões. Estas populações dependem da navegabilidade para se locomover e fazer sua produção e economia circularem.

Nesta época do ano a Região Amazônica passa pelo período de estiagem, quando acontece uma considerável redução do volume das águas. A seca, que está no início, torna a região intrafegável. Em muitos casos, quem utiliza o rio como via de transporte, tem que fazer um desvio que aumenta em até oito vezes o tempo de viagem.

Participaram da comitiva a Manaus, nesta quarta-feira, os ministros Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança Climática), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Alexandre Silveira (Minas e Energia), José Mucio Monteiro (Defesa) e a secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Fernanda Machiaveli, além de representantes dos ministérios da Saúde, Desenvolvimento Social, Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e DNIT.






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