A MOL, por meio de comunicado baseado em informações recebidas da Nagashiki Shipping - proprietária e administradora do graneleiro "Wakashio", com quem mantém contrato de fretamento - confirmou que a embarcação, encalhada em um recife no Costa de Maurício no Oceano Índico, dividiu-se em duas em 15 de agosto.
No dia 25 de julho, quando o navio encalhou, carregava cerca de 3.800 toneladas de óleo combustível de baixíssimo teor de enxofre (VLSFO) e 200 toneladas de óleo diesel (DO). Aproximadamente toda a quantidade (estimada em 3.000 mt) de bunker que restava a bordo (sem contar os 1.000 mt derramados pelo navio) até 12 de agosto foi recuperada, sendo transferida para pequenos petroleiros.
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A Nagashiki Shipping detalhou que a maior parte do óleo lubrificante e combustível residual a bordo (aproximadamente 100 mt) em 14 de agosto já haviam sido coletados do navio. Acredita-se que uma certa quantidade de bunker não recuperado vazou.
De acordo com o comunicado, para evitar que o combustível chegue ao solo ele tem sido contido com a instalação de uma barreira ao redor do navio, enquanto o combustível derramado é recolhido por material absorvente. Além disso, uma equipe de especialistas continua a trabalhar na recuperação do combustível remanescente no mar e nas zonas costeiras de forma a minimizar os impactos no ambiente.
A MOL confirmou que houve uma rachadura no porão de carga nº 8 à popa que causou a quebra do navio em dois. A embarcação é continuamente avaliada por uma equipe de especialistas do setor, incluindo arquitetos navais, especialistas em recifes e equipes de salvamento, que monitoram e avaliam de perto a embarcação.