Companhia apresentou recorde de volume e ultrapassou R$ 1 bilhão em receita no primeiro semestre de 2023
A Hidrovias do Brasil, empresa de soluções logísticas, divulgou os resultados do segundo trimestre e do primeiro semestre de 2023 com recordes importantes como os de volume e receita. A companhia alcançou 5,1 milhões de toneladas movimentadas no trimestre, com crescimento em todos os corredores logísticos. O número é 10,3% maior, em comparação com o mesmo período do ano anterior, que também havia sido um recorde. Já a receita operacional líquida foi a maior apresentada em único trimestre, com crescimento de 12,7% em relação ao segundo trimestre de 2022, totalizando R$ 567 milhões.
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No semestre, a receita ultrapassou R$ 1 bilhão, aumento de 20,5% em relação ao semestre anterior. E pela quinta vez consecutiva, houve crescimento no EBITDA ajustado + EBIDTA das JV’s se comparado com os mesmos períodos dos anos imediatamente anteriores, somando R$ 299 milhões no segundo trimestre, número 11,7% maior em relação ao segundo trimestre de 2022.
O CEO da Hidrovias do Brasil, Fabio Schettino, destaca os resultados obtidos pela empresa. “Encerramos o segundo trimestre de 2023 apresentando mais um recorde de volume e o maior resultado já obtido em um único trimestre pela companhia, que por mais expressivo que seja, ainda segue aquém da nossa capacidade plena já instalada já que o terminal de Santos está em fase de crescimento da curva de volume, comprovando a robustez e a solidez dos nossos fundamentos” e complementa “Os seis primeiros meses de 2023 nos dão confiança de que estamos navegando na direção certa e de que nossas prioridades estratégicas estão corretas, destravando valor para a todos os nossos públicos e nos posicionando de forma cada vez mais relevante em um setor com imensas oportunidades futuras. Entendemos que neste momento poderemos colher frutos do que fizemos ao longo do tempo, comprovando a resiliência e fundamentos do modelo de negócio, com resultados extraordinários”.
A companhia entrará agora em um novo ciclo de sua história sobre o qual Schettino complementa “A companhia conclui agora o primeiro ciclo de investimentos com o término do pagamento dos novos empurradores troncais e dos híbridos de manobra — que serão utilizados no Corredor Norte — e do investimento no desenvolvimento da expedição pelo modal ferroviário em Santos, para que, a partir de 2024, consigamos demonstrar geração de caixa significativa, que continuará sendo direcionada para desalavancagem, sem renunciar a oportunidades de crescimento no curto prazo”.
Recentemente, a companhia anunciou ao mercado que ampliará sua capacidade no Sistema Norte em 700 mil toneladas, após vencer processo eletivo simplificado para operação com navios fundeados no espelho d’água no sistema de transbordo direto de barcaças para navios no CDP — porto público de Barcarena.
Outro dado importante para a companhia é a alavancagem. Houve uma redução expressiva de 1,7x no indicador dívida líquida/EBITDA, em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 4,04x. Para o CFO da Hidrovias do Brasil, Ricardo Pereira, a companhia está fazendo o trabalho de desalavancagem de forma estruturada, “Há alguns anos, a companhia tem realizado apenas movimentos conscientes e diligentes de investimentos. A empresa está há quatro trimestres reduzindo a desalavancagem. Já reduzimos mais de R$ 500 milhões da dívida líquida e contamos com um perfil de dívida longa e barata. Estamos buscando chegar em 3x e 3,5x de alavancagem até o fim do ano que vem.”, analisa o executivo.