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Maersk já investiu US$ 260 milhões em adequações à IMO 2020

A Maersk já investiu US$ 260 milhões (R$ 1,1 bilhão, considerando o câmbio do dia) na adequação de suas frotas com scrubbers, destaca o relatório trimestral da empresa divulgado nesta quarta-feira (27). A companhia de navegação informou que trabalha para garantir que seus cerca de 700 navios estejam adequados à exigência a partir de 1º de janeiro de 2020. Como os combustíveis com baixo teor de enxofre (VLSFO) são mais caros que o IFO 380, o custo para a Maersk atender ao regulamento da Organização Marítima Internacional (IMO) deve ultrapassar os US$ 2 bilhões, o equivalente a R$ 8,5 bilhões.

Para a indústria global de contêineres, o custo pode chegar a US$ 15 bilhões, mais de R$ 60 bilhões. Os armadores alegam que os custos do combustível vão aumentar na medida em que as regras exigirem investimentos em novas tecnologias. A expectativa é que a mudança reduzirá a emissão de enxofre em mais de 80%. Os clientes da Maersk em todo o mundo foram informados que a companhia implementará uma nova taxa de combustível ambiental (EFF) a partir de 1º de dezembro para atender ao novo regulamento da IMO. Outros armadores já comunicaram seus clientes sobre valores adicionais em razão da IMO 2020.

“A Maersk apoia totalmente o regulamento e acredita que ele trará melhorias significativas para o meio ambiente e a saúde humana, especialmente para aqueles que vivem à beira-mar, reduzindo doenças respiratórias entre outras enfermidades que afetam todos os seres vivos do planeta”, pondera o diretor-geral da Maersk para a costa leste da América do Sul, Antonio Dominguez.

A Maersk observa empresas brasileiras antecipando para novembro volumes que seriam para dezembro, antes que os custos de logística aumentem com as novas regras da IMO. A norma prevê a redução, de 3,5% para 0,5%, do teor máximo de enxofre nos combustíveis marítimos no mundo a partir de janeiro de 2020. “O mercado está preocupado com a implementação da nova regulação IMO 2020, o que levará a um aumento nos preços do frete a partir de dezembro devido ao acréscimo dos custos de combustível. Por sua vez, isso está levandoa um aumento no volume comercial em todo o mundo, não apenas no Brasil", explica Dominguez.

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