A Maersk Line está lançando um serviço direto e frequente para a Europa com quatro navios com capacidade de 1.800 TEUs. A nova rota chega para suprir a demanda cada vez maior dos produtores de frutas da região Nordeste do Brasil.
Os quatro navios, que podem carregar até 400 contêineres refrigerados cada e vão atracar nos portos de Algeciras, Rotterdam e Tilbury, vão substituir o navio SAMMAX (South American Max), que atualmente faz essa rota e tem capacidade de 8.000 TEUs.
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“Nós ouvimos nossos clientes e decidimos investir tempo e dinheiro para oferecer o melhor serviço possível com essa nova configuração do negócio, usando navios menores com uma linha direta e frequente”, destaca Antonio Dominguez, diretor
Principal da Maersk Line para a Costa Leste da América do Sul. “Essa mudança será melhor para os produtores brasileiros e também para os consumidores europeus, pois garante que os produtos cheguem rápido, com frequência e frescos às prateleiras dos supermercados, nas melhores condições para consumo”, complementa.
O serviço, que vai suprir a demanda durante a época de colheita de frutas no Brasil, começa com a chegada do primeiro navio em 11 de novembro e termina em fevereiro. Produtores dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia e Ceará serão beneficiados pela nova linha. Algumas das principais frutas exportadas da região são melão, manga, uva, melancia e limão tahiti.
“O investimento reforça o compromisso de longo prazo da Maersk Line em desenvolver seus negócios no Nordeste do Brasil”, diz Dominguez. “Vemos muito potencial na região e acreditamos que o Porto do Pecém pode se transformar em hub do Nordeste”, acrescenta.
A nova linha vem depois de a Maersk Line ter lançado o serviço de RCM (Remote Container Management) para todos os produtos refrigerados transportados em seus contêineres ao redor do mundo. A tecnologia é crucial para companhias que
transportam produtos perecíveis e precisam rastrear e monitorar os produtos em trânsito, garantindo que cheguem frescos e com qualidade ao destino final.
O RCM mostra localização e condições de energia, temperatura, umidade e sistema de ar. Isso significa que bananas, abacates ou maçãs podem ser “postas para dormir” e entregues fresquinhas um mês depois, por exemplo. A tecnologia é particularmente importante para produtores de carnes e aves também.
“O Brasil é um dos cinco maiores mercados de cargas reefer do mundo e a tecnologia RCM oferece aos clientes vantagens significativas em termos de entrega de produtos para Europa, Ásia, África e Oriente Médio sob as condições corretas e com eficiência e segurança”, ressalta Nestor Amador, Diretor Comercial da Maersk Line para a CostaLeste da América do Sul. “De fato, a América Latina representa aproximadamente 40% da carga refrigerada global total da Maersk Line”, conclui.