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Maersk Line mantém previsão de transporte de contêiner para 2014

Em seu último Relatório Comercial Internacional, divulgado ontem (20), a Maersk Line manteve a previsão anterior de que o volume de contêineres transportados crescerá de 5% a 6% em 2014 no Brasil. A previsão representa um desempenho estável, pois o comércio internacional via contêiner registrou alta de 5,1% no ano passado. Apesar de se manter estável, a previsão sofreu ajustes por conta de um comércio brasileiro nesse início de anomais fraco que o esperado anteriormente, que seria fomentado pela Copa do Mundo de 2014.

O relatório da Maersk aponta que, em janeiro, o comércio total aumentou 2,2%, com alta de 6,7% nas importações e queda de 3,6% nas exportações. Os embarques de carga seca diminuíram 5,3% e os de bens refrigerados expandiram 1,0%. No mesmo período, as exportações de soja saltaram 91% e as de papel e celulose aumentaram 16%. Porém, o declínio de 70% nas vendas de algodão ofuscou o desempenho geral das exportações de cargas secas.

“A indústria esperava que a Copa do Mundo realmente ajudaria o comércio no início deste ano, proporcionando ganhos de dois dígitos nas importações, mas agora estamos cautelosos sobre 2014”, disse Peter Gyde, diretor-geral da Maersk Line no Brasil, no relatório divulgado ontem. Segundo Mario Veraldo, diretor comercial da companhia, caso o consumo no comércio brasileiro tivesse se concretizado, as elevadas importações nacionais de insumos teria elevado a previsão de movimentação de volume de contêineres transportados para 2014.

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A frustração com as importações para a Copa do Mundo foi compensada pelo crescimento nas importações de automóveis, plásticos e resinas e produtos químicos. A aquisição desses produtos registrou alta de 20%, 14% e 11%, respectivamente, no ano passado.

De acordo com o relatório da Maersk Line, no quarto trimestre do ano passado, o comércio via contêiner cresceu 8,3%, com alta de 6,3% nos embarques, que refletiu as vendas de aves, aço e papel e celulose. As importações registraram aumento de 9,8%. Todos os segmentos mostraram crescimento, exceto alimentos e bebidas. Além disso, a previsão da empresa é que a queda constante no nível dos reservatórios de água do Brasil pode trazer no segundo semestre deste ano uma surpresa desagradável para o desempenho do comércio nacional.

“Nós já sabemos que a infraestrutura inadequada é um fator limitante do crescimento, mas agora estamos cada vez mais preocupados com o impacto de um potencial racionamento de energia na indústria, no comércio e, em última análise, no crescimento do PIB se o nível dos reservatórios continuarem a baixar”, acrescentou Gyde.

Na área de melhorias portuárias, Veraldo destacou que os terminais recém-inaugurados da BTP e Embraport ajudaram Santos a absorver os crescentes fluxos de comércio. Porém, o acesso ao porto continua a ser um desafio significativo, aumentando o custo das mercadorias no Brasil, além de afetar a competitividade do país e o bolso do consumidor.

(Da Redação)



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