Ferramenta online de consulta aos indicadores do setor mostra que a movimentação portuária no Brasil cresceu 4,4% no primeiro semestre de 2020
A Confederação Nacional do Transporte lançou, nesta quarta-feira (12), o Painel CNT do Transporte - Aquaviário, ferramenta online de consulta às estatísticas do setor na qual é possível realizar análise de informações específicas e segmentadas, recortes e cruzamentos. A partir dele, podem ser extraídos dados históricos da movimentação portuária, utilizando diferentes filtros, como instalação portuária, tipo de mercadoria, perfil da carga e tipo de navegação. Esse é o segundo painel dinâmico disponibilizado pela CNT neste ano - o primeiro foi o de transporte aéreo de cargas e passageiros , divulgado em 9 de junho .
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Os indicadores do painel revelam que a movimentação dos portos públicos e terminais privados no Brasil, de janeiro a junho de 2020, cresceu 4,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando 537,9 milhões de toneladas. Tal crescimento foi registrado em meio a uma crise que impactou fortemente outros segmentos do transporte.
Considerando o perfil da carga, os granéis sólidos representaram 60,1% da movimentação total das instalações portuárias brasileiras nos seis primeiros meses de 2020, com 323,5 milhões de toneladas movimentadas. Já o transporte de granéis líquidos e gasosos somou 134,2 milhões de toneladas e o de carga conteinerizada, 54,8 milhões de toneladas.
Alguns dados que podem ser extraídos do Painel CNT do Transporte - Aquaviário
- Os portos privados movimentaram 65,3% das cargas enquanto os públicos foram responsáveis por 34,7% entre janeiro e junho de 2020;
- No ranking de movimentação dos portos em 2020 (janeiro a junho), os terminais de Ponta da Madeira-MA (15,1%) e o Porto de Santos - SP (10,3%) lideram as estatísticas;
- Na avaliação por tipo de movimentação, a navegação de longo curso aparece na frente, com 69,8% do total, seguida da cabotagem (23,3%) e da navegação interior (6,6%);
- No agrupamento de produtos mais transportados, a maior parcela foi de minérios, escórias e cinzas (32,1%), seguidos por combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação, matérias betuminosas e ceras minerais (25,7%).