Segundo ela, a experiência no primeiro embarque como comandante foi muito válida e o objetivo agora é aprimorar o trabalho. “A responsabilidade aumenta, pois o comandante de rebocador atua não só na tomada de decisões, mas tem também nas responsabilidades técnicas como mobilização, desmobilização e ancoragem das plataformas, reboque, pesca de sistemas subaquáticos entre outras”, diz.
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A atuação da comandante foi aprovada pelo departamento de projetos do Grupo DOF ASA. “Tereza teve um desempenho excelente, demonstrando muito alinhamento com os procedimentos técnicos e operacionais do Grupo, boa gestão da tripulação a bordo e um profundo conhecimento da embarcação, adquirido durante sua jornada de mais de dois anos trabalhando naquela unidade”, afirma o gerente do departamento de projetos, Jime Braga.
Formada pelo Centro de Instrução Almirante Braz Aguiar (Ciaba) em Ciências Náuticas, a paraense começou a carreira na marinha mercante embarcando em navios petroleiros de longo curso. Em seguida, mudou o foco para as atividades de apoio offshore, trabalhando para companhias de suporte marítimo à exploração e produção de petróleo.
Tereza destaca também a satisfação de ocupar uma posição em um ambiente formado em sua maioria por homens. “Estar num mercado predominantemente masculino é um grande desafio. Por isso é muito importante ter experiência, conhecimento e pulso forte”, afirma. Assim como Tereza Cristina outras mulheres vêm ocupando posições de liderança em operações offshore no Grupo DOF. No Brasil, a empresa conta ainda com duas imediatas: Débora de Paula Ferreira e Luana Soares, além da comandante Rosiléia Barbará, que comanda o PSV Skandi Hav.