Empresário potiguares receberam ontem informações sobre o projeto de navegação de cabotagem (transporte de cargas entre portos de um mesmo país) que a Secretaria Especial de Portos quer implantar em Natal. A apresentação do modelo de cabotagem, chamado Projeto de Incentivo à Cabotagem (PIC), foi feita pelo coordenador geral de Gestão da Informação da SEP, Luiz Hamilton. O Porto de Natal e São Sebastião, em São Paulo, foram escolhidos para a tentativa de implantação do trabalho.
A próxima fase é a identificação do fluxo de cargas e possíveis parceiros. O projeto de implantação da cabotagem já foi sugerido várias vezes para Natal. Porém, a iniciativa sempre esbarra na viabilização já que o transporte pressupõe a ida e vinda de produtos. Inicialmente, a ideia seria garantir que a partida de Natal de frutas e sal. “A ideia surgiu quando detectamos a existência de portos com capacidade de operação instalada ociosa. Desenvolvemos o modelo, e agora estamos iniciando o processo entre os portos de Natal e São Sebastião”, explicou Hamilton.
O encontro sobre cabotagem realizado ontem na Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern) e reuniu dezenas de representantes de setores produtivos da economia do Estado, ontem, além de órgãos de governo federal e estadual, capitaneados pela SEP e Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern).
“Hoje temos um porto eficiente e bem estruturado; agora, retomamos as discussões sobre a cabotagem. Considero as perspectivas muito satisfatórias”, declarou o presidente da Codern, Emerson Fernandes.
Participaram do encontro, representantes da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), além da Companhia Docas de São Sebastião, Docas da Paraíba, Companhia Nacional de Abastecimento, Secretaria Municipal de Habitação, Coteminas, Sindfrutas, Superservice, Fecomércio, MHAG Mineração, Syndarma, M. Dias Branco, Caliman RN, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Brasimport, Camanor, Salinor, Agulhas Negras, Henrique Lage e Latorra Logística.
Fonte: Tribuna do Norte
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