O mercado de desmonte de navios porta-contêineres está em crescimento, em consequência da queda da demanda e lucros e altos custos de fretamento pelos armadores. Segundo a consultoria inglesa Clarksons, conteineiros menores ingressaram recentemente no mercado de reciclagem, no que seria o estouro da bolha para as empresas de navegação que operam porta-contêineres.
A alta no preço de alimentos e energia é uma das explicações para a retração no transporte marítimo, com os consumidores pisando no freio.
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Por outro lado, nos próximos dois anos haverá incorporação recorde de novas embarcações, atualmente em construção, em meio a uma perspectiva de demanda fraca no transporte marítimo. A perspectiva é da ampliação de desmanche prematuro de navios de menor porte mais antigos.
Em 2023, a frota mundial de porta-contêineres deve ganhar novos 2,4 milhões de TEUs e em 2024, mais 2,8 milhões de TEUs. Os números representam 10% e 11% da frota atual, respectivamente.