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Setor celebra retomada da navegação em hidrovia

Após a retomada da navegação na Hidrovia Tietê-Paraná, no dia 27 de janeiro, cerca de mil empregos diretos e indiretos foram retomados, se considerada toda a extensão da hidrovia (2,4 mil quilômetros). A informação é do presidente do Sindicato dos Armadores de Navegação Fluvial do Estado de São Paulo (Sindasp), Edson Palmesan.

O transporte aquaviário ficou paralisado desde maio de 2014 por causa do baixo nível dos reservatórios de Três Irmãos e Ilha Solteira – a geração de energia elétrica foi priorizada em detrimento da navegação. Com isso, o porto intermodal de Pederneiras não pôde receber as embarcações provenientes do Centro-Oeste, apesar de não ter registrado baixo nível no rio.

Agora, o segmento da navegação celebra a volta das atividades e se mobiliza para evitar que a interrupção das atividades aconteça novamente. Para isso, órgãos como o Sindasp, Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega) e Confederação Nacional do Transporte (CNT) trabalham junto ao governo federal para obtenção de outorga de navegação, o que garantiria o uso múltiplo da água.

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Segundo Palmesan, órgãos como Agência Nacional de Águas (ANA) estão mais atentos quanto à importância do transporte fluvial. Estima-se que um comboio duplo, que transporta até 6 mil toneladas de grãos, retire 200 carretas das rodovias. A hidrovia transporta principalmente grãos, farelo e celulose.

Pederneiras

Após a retomada da navegação, recomeçaram as contratações do segmento para atuação na Hidrovia Tietê-Paraná. Foram selecionados integrantes para tripulação de segurança dos comboios, pessoal administrativo, operadores de terminal e de estaleiro.

Na região de Pederneiras, onde funciona porto intermodal, os ganhos também foram constatados. O vice-prefeito e secretário de Desenvolvimento Econômico da cidade, Juarez Solana de Freitas, estima a criação de 400 vagas.

“A retomada é benéfica pois movimenta o comércio e cria empregos diretos. Em meio a crise econômica, é bom. Nos dois anos de paralisação, deixamos de arrecadar R$ 30 milhões em impostos”, pontua.

Até o momento, 80% da frota do período pré-paralisação já voltou a navegar – o restante está na fase de preparo. A expectativa do governo estadual é, neste ano, superar o montante de 6,3 milhões de toneladas de cargas registrado em 2013. Para o ano de 2017, a perspectiva é de que essa quantidade suba para 7 milhões de toneladas e, até 2019, atinja movimentação de 12 milhões de toneladas de cargas.

Fonte: Comercio do Jahu/Matheus Orlando



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