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Trafigura aposta em ações complementares para descarbonização no transporte marítimo

Diante da urgência de descarbonizar o transporte marítimo, empresas vêm implementando uma série de ações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE). A Trafigura apostou, entre suas principais iniciativas, a encomenda de quatro navios de transporte de gás capazes de operar com amoníaco de baixo carbono, com o primeiro previsto para entrega em 2027.

A empresa, fretadora de navios-tanque, acompanha as discussões na Organização Marítima Internacional (IMO) a respeito da criação de um imposto sobre o carbono e a implementação de um sistema de cobrança de taxas para promover a descarbonização a longo prazo. A empresa defende a aprovação desse tipo de sistemas, mas também considera importante adoção de outras medidas para reduzir as emissões de carbono.

"Olhando para o futuro, pensamos que o amoníaco e o metanol de baixas emissões acabarão por se tornar os principais combustíveis para o transporte marítimo do futuro. Entretanto, temos de tomar todas as medidas possíveis para reduzir, evitar ou mitigar as emissões de GEE hoje, a fim de evitar que as alterações climáticas se tornem ainda mais difíceis de resolver no futuro. Não há tempo a perder", acredita a empresa.

A avaliação da Trafigura é que o setor de transporte marítimo, responsável por cerca de 3% das emissões globais de GEE, enfrenta desafios adicionais com as recentes perturbações no comércio mundial, que podem aumentar ainda mais essas emissões. "Não existe uma solução simples para a descarbonização do transporte marítimo e será necessário um leque de opções para reduzir as emissões atuais e futuras", avalia a empresa.

No curto prazo, as soluções incluem o uso de biocombustíveis como o 'B30', melhorias na eficiência energética dos navios e a redução da velocidade de navegação. Também está sendo adotada a digitalização para monitorar as emissões em tempo real e otimizar o consumo de combustível. Para a Trafigura, essas ações imediatas são essenciais para mitigar os impactos ambientais atuais, enquanto se caminha em direção à adoção de combustíveis com baixas emissões, como amoníaco e metanol, que deverão desempenhar um papel crucial no futuro do transporte marítimo. 






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