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Casos de coronavírus em plataformas de petróleo chegam a 132 em menos de uma semana, diz ANP

A cada dia vem aumentando os casos de trabalhadores contaminados pelo novo coronavírus em plataformas de petróleo que operam no mar. De acordo com o último balanço da Agência Nacional do Petróleo (ANP), até terça-feira, dia 14, já haviam sido informados 132 casos confirmados de Covid-19, a doença provocada pelo vírus. Outros 947 casos suspeitos ainda aguardam resultados de testes. Os primeiros casos surgiram há menos de uma semana.

A ANP afirmou que não há, até o momento, registro de mortes de profissionais da área de exploração e produção. associadas à Covid-19.


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Os dois primeiros casos de coronavírus confirmados em unidades de exploração de petróleo foram registrados no último fim de semana, no navio-plataforma (FPSO) Capixaba, operado pela SBM Offshore a serviço da Petrobras, no litoral do Espírito Santo, com 34 casos positivos. No início da semana, foram identificados outros trabalhadores infectados pelo novo coronavírus na FPSO Cidade de Santos, operada pela Modec, também a serviço da Petrobras, numa área de exploração do pré-sal na Bacia de Santos.

As duas empresas informaram que não houve novos casos em suas unidades. A ANP não informa em que outras embarcações foram identificados trabalhadores com a Covid-19. A agência informa apenas que, dos casos que testaram positivo, 74 profissionais estavam em unidades de perfuração e produção.

O protocolo de segurança determina o desembarque de todo o pessoal de plataformas e embarcações de apoio com petroleiros contaminados, paralisando a produção até a desinfecção da unidade e substituição da equipe.

A Petrobras também não dá informações sobre unidades com trabalhadores infectados. A Petrobras explicou que não dá maiores informações sobre os profissionais contaminados para garantir a privacidade deles e de suas famílias. A estatal informou ainda que continua monitorando todos os casos suspeitos entre os trabalhadores.

Segundo a ANP, as empresas já vêm diminuindo ao mínimo o número de pessoas a bordo das plataformas para reduzir a exposição dos trabalhadores ao coronavírus. A agência destacou que as empresas também vêm estabelecendo procedimentos de contingência para manutenção das operações de forma segura e em conformidade com a regulação.

Os procedimentos de quarentena pré-embarque, bem como as alterações na escala de revezamento de pessoal a bordo das plataformas, vêm sendo fiscalizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Secretaria do Trabalho e Previdência do Ministério da Economia, com o acompanhamento de procuradores do Trabalho.

O Ministério Público do Trabalho do Espírito Santo informou que já instaurou um processo de investigação para apurar as circunstâncias em que ocorreram as contaminações dos trabalhadores na plataforma Capixaba, da SBM Offshore.

Fonte: O Globo






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