A Petrobras decidiu adiar em cerca de um ano o Projeto Integrado do Parque das Baleias, ficando o início de operação e primeiro óleo para 2024.
Oportunidade:‘Aposentadoria’ de plataformas abre mercado de até R$ 90 bilhões em dez anos
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O Parque das Baleias é composto pelos campos de Jubarte, Baleia Anã, Cachalote, Caxaréu e Pirambú, na Bacia de Campos, no litoral do Espírito Santo e protagonizou a entrada em produção do primeiro poço no pré-sal do Brasil em 2008.
Destacando os impactos econômicos da pandemia da Covid, a estatal disse que cancelou a licitação de afretamento de uma plataforma para atender ao projeto e vai iniciar uma nova licitação, mas não definiu uma data.
De acordo com fontes do mercado, a unidade tem capacidade de produção de cem mil barris por dia e tem um custo orçado pelo mercado que está na faixa de US$ 1 bilhão.
Segundo a estatal, apesar do adiamento em um ano do início da produção dessa nova FPSO, foi preservado "o escopo do projeto que prevê o remanejamento de poços entre plataformas em operação no ano de 2022".
No plano de negócios da estatal entre 2020 e 2024, a unidade para o Parque das Baleias é uma das 13 FPSOs previstas pela estatal.
Em setembro, a estatal disse que os investimentos vão somar de US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões entre 2021 e 2025, menor que os US$ 64 bilhões anunciados no Plano Estratégico anterior, entre 2020 e 2024.
A Petrobras disse, em setembro, ainda que Búzios e os demais ativos do pré-sal passarão a ter uma importância ainda maior na carteira da companhia, representando aproximadamente 71% do investimento total de E&P para 2021-2025, contra 59% no Plano Estratégico de 2020-2024.
Segundo a estatal, o foco dos investimentos serão os campos do pós-sal Marlim, Marlim Sul, Marlim Leste, Roncador, Tartaruga Verde e Barracuda.
Entre o pré-sal, além de Búzios, estão Tupi, Jubarte, Sépia, Atapu, Mero, Sapinhoá, Itapu e Berbigão.
Fonte: O Globo