A Equinor anunciou, na última terça-feira (11), ter concluído a venda para o grupo brasileiro Prio de sua participação de 40% na operação do campo de Peregrino, na Bacia de Campos. Como resultado da transação, que envolveu 2,33 bilhões de dólares, a Prio passa a ser a única operadora do campo.
Segundo a Equinor, o negócio foi feito em duas fases. Na primeira, a Prio deu sinal de 335 milhões de dólares; na segunda, após ajustes referentes ao depósito pago e ao fluxo de caixa recebido pela Equinor após a data efetiva da transação, a empresa norueguesa recebeu 1,55 bilhão de dólares. A companhia explicou que o depósito de 335 milhões na assinatura do contrato incluiu tanto a participação de 40% quanto outra, de 20%.
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O vice-presidente executivo de exploração e produção Internacional da Equinor, Philippe Mathieu, disse que a negociação envolvendo o campo de Peregrino faz parte da estratégia da empresa de otimizar seu portfólio internacional, vendendo ativos maduros para investir em outros considerados com potencial de valorização a longo prazo. "Com o fechamento dessa parte da transação, estamos transferindo a operação de Peregrino para a Prio e realizando um valor significativo para a Equinor”, disse Mathieu.
Mathieu explicou que o Brasil continua sendo considerado central para a Equinor, que iniciou em outubro a produção no campo de Bacalhau, seu maior campo offshore internacional. Além disso, a empresa comprou dois blocos de exploração da Bacia de Campos considerados promissores por ela.
A companhia informou que o campo de Peregrino era um dos mais importantes de seu portfólio internacional desde o início da produção, em 2011. Segundo a Equinor, o campo produziu aproximadamente 300 milhões de barris de petróleo. “Gostaria de expressar minha gratidão aos nossos colaboradores, parceiros e fornecedores pela contribuição para o sucesso de Peregrino ao longo dos anos”, disse Verônica Coelho, vice-presidente sênior e gerente nacional da Equinor Brasil.
Segundo Verônica, a presença da Equinor no segmento de óleo e gás no Brasil continua com o campo de Bacalhau, o projeto de gás Raia e a parceria com a Petrobras no campo de Roncador. A vice-presidente explicou que a empresa continua também aumentando sua participação em projetos de exploração de energias renováveis.
















