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Foresea obtém reaproveitamento de 100% dos resíduos gerados em suas atividades

Meta foi atingida a partir do programa Aterro Zero e receita obtida com o reaproveitamento de resíduos é investida em projetos socioambientais

A Foresea, empresa do segmento de perfuração offshore, acaba de conquistar um feito inédito no mercado de óleo e gás brasileiro ao reaproveitar 100% dos resíduos gerados em suas operações marítimas e terrestres. Com isso, a empresa, que em 2022 já havia conseguido zerar o envio de resíduos para aterros sanitários, estabelece um novo marco de sustentabilidade no setor.

O plano de reduzir a zero o envio de resíduos para aterros sanitários foi traçado em 2019, quando a então Unidade de Negócio de Perfuração que deu origem à empresa adotou o projeto Aterro Zero como parte de sua estratégia ESG. Desde que essa meta foi alcançada em 2022, o novo desafio passou a ser reaproveitar 100% dos resíduos gerados nas operações da Foresea, usando como referência as diretrizes do Global Reporting Initiative (GRI) do Pacto Global da ONU.

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“Em 2022 chegamos perto, com 99% de reaproveitamento em mais de 1.835 toneladas de resíduos provenientes de nossas operações, seja por meio de reciclagem ou de coprocessamento. Mas ainda faltava um ajuste fino no processo. Finalmente, em outubro de 2023, atingimos a meta dos 100% de reaproveitamento”, ressalta o COO da Foresea Heitor Gioppo.

Historicamente mais de 50% dos resíduos gerados pela Foresea são reciclados. De janeiro a outubro de 2023, os metais lideraram a categoria de reciclados com 414 toneladas, seguidos pelos plásticos (22 toneladas), papeis (14 toneladas), tetrapaks, baterias, entre outros. Os resíduos contaminados com óleos, graxas e produtos químicos somaram 176 toneladas no período e também respondem por uma parcela relevante na perfuração de poços de petróleo. Esses resíduos são coprocessados e utilizados como combustível alternativo para os fornos de produção de cimento.

Para chegar aos 100% de reaproveitamento foi preciso concentrar esforços nas etapas subsequentes da vida dos resíduos. Isso porque alguns tratamentos feitos por empresas destinadoras não eram considerados reaproveitamento pelos padrões do GRI. Um exemplo era o tratamento de cinzas provenientes de resíduos de incineração. Para vencer essa última barreira, a área de sustentabilidade da Foresea buscou junto com as empresas de destinação de resíduos a possibilidade do reaproveitamento mesmo após processos de tratamento que já são consolidados no mercado.

“Além de atingirmos o nosso objetivo de reduzir o impacto ambiental de nossas atividades, estamos influenciando o mercado de forma positiva e vendo clientes e fornecedores seguirem os mesmos passos. Temos muito orgulho desse marco de 100% de reaproveitamento, que reforça nossas ações socioambientais. Todo o retorno financeiro que temos com o reaproveitamento dos resíduos é reinvestido em nossos projetos socioambientais”, explica o Vice-Presidente de Sustentabilidade Marco Aurélio Fonseca.

As metas do programa Aterro Zero, até chegar aos 100% de reaproveitamento de resíduos, só foram possíveis porque a empresa criou um sistema de sustentabilidade digital. Os dados e planilhas de descarte e reaproveitamento de resíduos de todas as unidades da empresa, em terra e no mar, passaram a integrar um dashboard único, alimentado permanentemente e atualizado quase em tempo real.



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