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Petrobras alcança menor taxa de emissões de gases de efeito estufa no refino

O indicador é o menor desde que o atual sistema de gestão pela Intensidade de Emissão de Gases de Efeito Estufa (IGEE) foi implantado em 2019

Em um cenário de maior utilização das suas refinarias, a Petrobras registrou, em maio, o melhor resultado do IGEE desde que o atual sistema de medição foi implantado, em 2019, no parque de refino da empresa. O marco é reflexo da melhoria significativa dos indicadores de desempenho energético da companhia.

O indicador IGEE chegou ao patamar de 37,1 kg CO2 por carga equivalente de refino. Essa carga equivalente é definida conforme diretiva que estabeleceu premissas para a criação do mercado europeu de emissões (EU-ETS).

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Além disso, o IEGT (Índice de Envio de Gás para a Tocha) atingiu também a importante marca de 0,20% em maio, a segunda menor desde sua implementação em 2014. Esse indicador mensura as perdas sistêmicas para o sistema de tochas, em função de passagens e aberturas indevidas de válvulas. Quanto menor esse índice, melhor é a proporção de gases dispersos na atmosfera.

Segundo o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, os investimentos em eficiência energética na companhia contribuem para a sustentabilidade do negócio e para toda a sociedade: “Trabalhamos para que a Petrobras atue de forma segura e sustentável, buscando a redução de emissões em nossos processos de produção. Quando investimos em eficiência energética e descarbonização, nosso propósito é conciliar competitividade, rentabilidade e compromisso com o meio ambiente, de acordo com as melhores práticas de SMS”.

Investimentos em refino e em eficiência energética

O resultado é fruto dos investimentos da Petrobras em eficiência energética e controle de emissões nas refinarias. Na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas (RS), foi finalizada a obra e está sendo colocado em operação um novo sistema de tratamento de gases, com um investimento de R$ 88 milhões. A refinaria passou, recentemente, por sua maior parada de manutenção, resultando em investimento total de R$ 450 milhões.

Na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão (SP), foi realizada a maior parada programada para manutenção desde o início das suas atividades, em 1955, com investimentos de R$ 720 milhões para a modernização de equipamentos.

Também em maio, a Petrobras anunciou investimento de R$ 45 milhões na Refinaria de Petróleo Riograndense (no Rio Grande, RS), preparando a unidade para ser a primeira biorrefinaria no Brasil a processar matéria-prima 100% renovável.

O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim salienta outro aspecto positivo do resultado alcançado: "Eficiência energética e redução de gases para tocha representam menos consumo de gás, disponibilizando mais desse insumo importante para a sociedade. O trabalho da companhia é integrado para obter os maiores avanços em descarbonização das operações e de nossos produtos frente à transição energética".

O diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, destacou que o índice de redução de emissões alcançado em maio, mesmo com o recorde mensal (de 95%) no Fator de Utilização das Refinarias (FUT), demonstra o compromisso da empresa com a transição energética: “Trata-se de mais um resultado fruto do comprometimento das nossas equipes. Estamos investindo em eficiência energética e melhorias operacionais para a redução da intensidade de carbono dos nossos negócios, além de incrementarmos a oferta de produtos mais sustentáveis para o mercado brasileiro”.



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