A Petrobras recebeu comunicado da Modec, operadora do FPSO Cidade do Rio de Janeiro, informando sobre a existência de trincas no casco do navio, na Bacia de Campos, o que levou ao vazamento de 1,2 mil litros de óleo residual, informou a petroleira nesta segunda-feira.
De propriedade da Modec e à serviço da Petrobras, o FPSO, plataforma flutuante que produz e armazena petróleo, encontra-se fora de operação desde o ano passado e em processo de saída da locação do campo de Espadarte, a 130 quilômetros da costa na Bacia de Campos, ressaltou a Petrobras.
PUBLICIDADE
O Sindipetro Norte Fluminense (Sindipetro-NF), que representa funcionários na Bacia de Campos, afirmou que a embarcação “está adernando e corre o risco de afundamento”.
“No último dia 23, às 13h30, foi identificado um rasgo no casco do navio, a cerca de um metro de profundidade, o que provocou o aumento do volume de água nos tanques... Um primeiro grupo de trabalhadores foi então desembarcado. Hoje, com o aumento do rasgo, o restante foi evacuado”, disse o sindicato.
A empresa, segundo o Sindipetro-NF, disse que a embarcação encontra-se em “equilíbrio estático” e que uma equipe especializada será mobilizada para fazer a desancoragem e rebocá-la para o estaleiro.
Em resposta a pedido de comentários, a Petrobras afirmou que não procede informação de que a plataforma estaria adernando e correria o risco de afundar.
A petroleira informou ainda que houve o desembarque de 107 funcionários, entre sexta e segunda-feira, e confirmou que houve um aumento identificado na extensão das trincas nesta segunda-feira.
Mais cedo, a empresa havia informado o desembarque de 54 empregados da plataforma. Mas corrigiu a informação após nota publicada pelo sindicato.
Segundo a petroleira, sobrevoo realizado na área após o evento não identificou mancha de óleo na superfície do mar. Também afirmou que comunicou a ocorrência às autoridades e vem apoiando a Modec nas ações de contingência.
Fonte: Reuters