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Petrobras aprova projeto para capturar e armazenar 100 mil toneladas/ano de carbono

A Petrobras aprovou o início do Projeto Piloto de Captura e Armazenamento de Carbono (CCS na sigla em inglês) São Tomé, em Macaé, no norte do estado do Rio de Janeiro, com meta de neutralização de carbono até 2050. A iniciativa é o primeiro projeto-piloto de CCS no Brasil, e, segundo a empresa, permitirá a integração entre captura, transporte e armazenamento geológico de CO₂ em reservatório salino.

O projeto, acompanhado por órgãos reguladores e ambientais, como a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), é definido pela Petrobras como marco para o avanço tecnológico e regulatório para iniciativas de Captura, Utilização e Armazenamento de Carbono no Brasil.


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O objetivo do CCS São Tomé é capturar até 100 mil toneladas de CO₂ por ano, ao longo de três anos a partir de 2028, e injetá-las em reservatório salino profundo na região de Barra do Furado, em Quissamã (RJ). Por ser o primeiro do tipo em reservatório salino no país, permitirá que a ANP e o INEA testem, ajustem e validem procedimentos e normas aplicáveis à cadeia de valor do CCS, o que, segundo a Petrobras, será um avanço regulatório sobre o armazenamento geológico de carbono em futuros projetos comerciais.

Renata Baruzzi, diretora de Engenharia Tecnologia e Inovação da empresa, classificou o projeto como estratégico para pesquisa, desenvolvimento e inovação e disse que ele permitirá validar, em ambiente real, tecnologias e metodologias fundamentais para a implantação de hubs de captura e armazenamento de carbono. “As tecnologias aplicadas possibilitam acompanhar a evolução da pluma de CO₂ com precisão inédita no país, e as informações obtidas poderão nos apontar novos usos do CO2, como por exemplo, a produção de combustível sintético”, explicou.

A iniciativa é considerada pela Petrobras como plataforma de aprendizado e qualificação tecnológica para futuros projetos comerciais e hubs de CCS no Brasil, onshore e offshore. A diretora de Transição Energética e sustentabilidade da Petrobras, Angélica Laureano, ressaltou a tradição da companhia de empregar tecnologia de ponta em grandes empreendimentos offshore e disse que agora está sendo colocada também em descarbonização. “Essa iniciativa é mais um passo concreto da Petrobras na construção de soluções climáticas eficazes”, afirmou.






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