O recém-comissionado FPSO "Anna Nery" iniciou a produção, para a Petrobras, em um caminho que levará à produção de 900 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) até 2027. O novo FPSO tem capacidade para produzir até 70 mil barris de óleo por dia e processar quatro milhões de metros cúbicos de gás.
A embarcação tem capacidade de armazenamento de 1,6 milhão de barris.
PUBLICIDADE
O "Anna Nery" está sendo implantado na Bacia de Campos e juntamente o FPSO "Anita Garibaldi" são o primeiro grande projeto de revitalização dos campos maduros de Marlim e Voador.
“Este é o maior projeto do mundo na recuperação de ativos maduros na indústria offshore. Por meio dele, vamos aumentar a produção, manter empregos e abrir uma importante frente de aprendizado e conhecimento para outros projetos similares em todo o Brasil”, afirma Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.
A empresa planeja implantar mais três unidades na bacia para atingir a meta de 900 mil boed até 2027, ante os 560 mil boed hoje. A empresa se compromete a investir US$ 18 bilhões em despesas de capital para a bacia.
A Petrobras afretou o "Anna Nery" da empresa malaia Yinson, que é co-proprietária da embarcação junto com a japonesa Sumitomo. A Yinson controla uma participação de 75%, com a Sumitomo controlando os 25%. Antes de sua conversão, a embarcação foi originalmente projetada para operar como um grande transportador de petróleo bruto. É o primeiro ativo da Yinson no Brasil e também seu maior projeto até hoje.
A Petrobras vem fazendo investimentos significativos em FPSOs, método preferencial de desenvolvimento na região, e pretende implantar 18 unidades em diversas bacias nos próximos cinco anos.