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Petróleo fecha perto da estabilidade com recuo das tensões geopolíticas

Os contratos futuros de petróleo fecharam em leve queda nesta quinta-feira (9), próximos da estabilidade, com os investidores avaliando os dados semanais de petróleo bruto nos Estados Unidos, divulgados na quarta (8), que revelaram um salto inesperado nos estoques e com as tensões no Oriente Médio diminuindo.

"Os investidores de petróleo que estavam se posicionando para um grande conflito acabaram ajustando posições, e o relatório de estoques oficiais de petróleo ontem não ajudou", escreveu Phil Flynn, analista de mercado Price Futures Group, em nota enviada nesta quinta.


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Os contratos futuros do Brent para março terminaram a sessão em queda de 0,10%, a US$ 65,37 o barril, na ICE, em Londres, enquanto os futuros do WTI para fevereiro recuaram 0,08%, a US$ 59,56 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). A ligeira queda registrada nesta quinta veio na sequência de um forte recuo dos preços ocorrido na quarta, quando as referências global e americana recuaram 4,14% e 4,92%, respectivamente.

Os preços do petróleo passaram a cair fortemente ontem após o pronunciamento do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que serviu para esfriar momentaneamente as tensões com o Irã. Robert Yawger, diretor de energia da Mizuho Securities, escreveu, hoje, que "o discurso de Trump interrompeu a crise iraniana por enquanto".

Ainda assim, o episódio parece não estar completamente superado pelos mercados. Hoje, segundo a agência de notícias Reuters, o entorno de uma base militar no Iraque onde estão hospedadas tropas americanas foi bombardeado. Ainda que não tenha havido maiores desdobramentos, os preços da commodity chegaram a avançar mais de 0,5%. Já o "New York Times", citando a agência de notícias iraniana Tasnim, informou que um comandante da Guarda Revolucionária do Irã disse que Teerã logo se vingaria "mais severamente", apesar do tom conciliatório do presidente Trump.

Na sexta (10), os investidores devem monitorar a divulgação do relatório de emprego dos Estados Unidos, o chamado "payroll". A expectativa, segundo os analistas consultados pelo "Wall Street Journal" é de criação de 160 mil vagas em dezembro.

Segundo o analista sênior de mercado da corretora Oanda, Edward Moya, uma criação forte de empregos nos EUA pode ter impactos nos preços da commodity. "Um relatório robusto de empregos poderia desencadear um dólar um pouco mais forte, o que pode fornecer alguma pressão adicional para as commodities. Mas devemos ver os preços do petróleo estabilizarem no curto prazo", escreveu o analista, em comentário enviado a clientes.

Fonte: Valor






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