Terceira plataforma a entrar em produção no campo de Búzios, a P-76 teve, em maio, a injeção do primeiro gás. Foram quase três meses de preparação, após o início da produção, em fevereiro, para injeção do gás. As atividades foram desenvolvidas pelas equipes onshore e offshore do Consórcio TTP76 e da Petrobras.
As atividades exigiram alto grau de especialização por parte das equipes por conta da operacionalização dos sistemas e subsistemas envolvendo diversos equipamentos da Planta de Processo. O maior desafio foi o alto nível de complexidade técnica envolvendo a partida integrada dos sistemas da Unidade de Desidratação de Gás (GDU), a Unidade de Análise de Ponto de Orvalho (UAPO) e os compressores. Alcançar este marco permitiu à P-76 reduzir o volume de queima de gás, possibilitando, assim, realizar o comissionamento offshore dos sistemas, para o aumento da produção, de acordo com planejamento acordado com a ANP e o IBAMA.
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Com capacidade para processar diariamente até 150 mil barris de petróleo e comprimir até 7 milhões de m³ de gás natural, a plataforma do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo) está localizada a aproximadamente 180 km da costa do estado do Rio de Janeiro, em profundidade de água de 2.030 metros. O projeto prevê a interligação ao FPSO de dez poços produtores e sete poços injetores. O escoamento da produção de petróleo será feito por navios aliviadores, enquanto a produção de gás será escoada pelas rotas de gasodutos do pré-sal.
A finalização da conversão do casco, a montagem e a integração dos módulos e o comissionamento da unidade foram realizados em Pontal do Paraná pela Techint Engenharia & Construção. Com mais de 70 anos de atuação no Brasil e 40 de experiência no mercado offshore, a Techint E&C orgulha-se de ser a responsável pela construção. Para as obras, 15 dos 20 módulos da plataforma foram executados pela empresa. O diretor comercial da Techint E&C, Luis Guilherme de Sá, comemorou a injeção do primeiro gás. “Representa mais uma etapa importante dentro dos marcos contratuais estabelecidos junto à Petrobras. A P-76 se tornou referência nos prazos conquistados. Foi o maior projeto já realizado pela Techint no Brasil, com tecnologia offshore de alta complexidade”, explicou Luís Guilherme de Sá, Diretor Comercial da Techint no Brasil.