A produção de gás natural em 2021 foi recorde, tendo atingido a produção média de 134 MMm3/d (milhões de metros cúbicos por dia), um crescimento de 5% em relação ao ano anterior, quando a média foi de 127 MMm3/d. Já a produção média de petróleo foi de 2,905 MMbbl/d (milhões de barris por dia), um recuo de 1,18% na comparação com o volume de 2,940 MMbbl/d registrado em 2020.
A produção nacional em dezembro de 2021 foi de 3,670 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia), sendo 2,838 MMbbl/d de petróleo e 132 MMm3/d de gás natural. A produção de petróleo reduziu 0,5% se comparada com a do mês anterior e aumentou 4,1% frente a dezembro de 2020. No gás natural, houve redução de 3,2% em relação a novembro e aumento de 4,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
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A produção no pré-sal em dezembro foi de 2,709 MMboe/d, sendo 2,132 MMbbl/d de petróleo e 91,6 MMm3/d de gás natural. No total, houve redução de 0,2% em relação ao mês anterior e aumento de 11,5% em relação a dezembro de 2020. A produção teve origem em 133 poços e correspondeu a 73,8% da produção nacional.
Em dezembro, o aproveitamento de gás natural foi de 97,5 %. Foram disponibilizados ao mercado 54,4 MMm³/dia. A queima de gás no mês foi de 3,3 MMm³/d, uma redução de 12,12 % se comparada ao mês anterior e um aumento de 9,2% se comparada ao mesmo mês em 2020.
Neste mês de dezembro, os campos marítimos produziram 97% do petróleo e 84,4% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por 93% do petróleo e do gás natural produzidos no Brasil.
Em dezembro, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, registrando 864 MMbbl/d de petróleo e 41 MMm3/d de gás natural.
A plataforma Petrobras 70, produzindo no campo de Búzios por meio de quatro poços a ela interligados, produziu 161,175 Mbbl/d de petróleo e foi a instalação com maior produção de petróleo.
A instalação FPSO Cidade de Itaguaí, produzindo no campo de Tupi, por meio de 7 poços a ela interligados, produziu 7,562 MMm³/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.
Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores terrestres: 952.
Tupi, na Bacia de Santos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 58.
Campos de acumulações marginais
Esses campos produziram 418 boe/d, sendo 200,2 bbl/d de petróleo e 34,6 Mm³/d de gás natural. O campo de Iraí, operado pela Petroborn, foi o maior produtor, com 197,9 boe/d
No mês de dezembro de 2021, 273 áreas concedidas, quatro áreas de cessão onerosa e seis de partilha, operadas por 40 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Dessas, 61 são marítimas e 222 terrestres, sendo 13 relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. A produção ocorreu em 6.247 poços, sendo 484 marítimos e 5.763 terrestres.
O grau API médio do petróleo extraído no Brasil foi de 28,2, sendo 2,4% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 92,5% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 5,1% óleo pesado (<22 API).
As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 90,987 Mboe/d, sendo 70,733 Mbbl/d de petróleo e 3,2 MMm³/d de gás natural. Desse total, 58,8 mil boe/d foram produzidos pela Petrobras e 34,1 mil boe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, dos quais: 17.145 boe/d no Rio Grande do Norte, 15.004 boe/d na Bahia, 1.537 boe/d no Espírito Santo, 272 boe/d em Alagoas e 208 boe/d em Sergipe.