No mês de maio, a produção nacional foi de 3,485 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia), sendo 2,765 MMbbl/d (milhões de barris por dia) de petróleo e 114 MMm3/d (milhões de m3 por dia) de gás natural.
A produção de petróleo foi reduzida em 6,5% se comparada com o mês anterior e aumentou 1,3% na comparação com maio de 2019. Em relação à produção de gás natural, houve redução de 7,8% na comparação com abril e de 3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A queda na produção se deve principalmente à parada das FPSOs "Mangaratiba" e "Cidade de Angra dos Reis" e à restrição na produção das plataformas P-67, P-74 e P-76.
PUBLICIDADE
Durante o mês de maio, 34 campos tiveram a suas respectivas produções interrompidas temporariamente devido aos efeitos da pandemia da Covid-19, dos quais 16 marítimos e 18 terrestres, e um total de 60 instalações de produção marítimas permaneceram com produção interrompida. No mês de abril, foram 38 campos e 66 instalações com produção interrompida pelo mesmo motivo.
Pré-sal
A produção no Pré-sal em maio foi de 2,363 MMboe/d, o que corresponde a 67,8% do total nacional. Foram produzidos 1,875 MMbbl/d de petróleo e 77,57 MMm3/d de gás natural por meio de 115 poços. Houve redução de 9% em relação ao mês anterior e aumento de 12,2% em relação a maio de 2019.
Aproveitamento do gás natural
Em maio, o aproveitamento de gás natural foi de 97,6%. Foram disponibilizados ao mercado 48,7 MMm³/dia. A queima de gás no mês foi de 2,782 MMm³/d, um aumento de 2,1% se comparada ao mês anterior e uma redução de 43,3% se comparada ao mesmo mês em 2019.
Origem da produção
Neste mês de maio, os campos marítimos produziram 96,5% do petróleo e 86% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por 94,9% do petróleo e do gás natural produzidos no Brasil. Porém, os campos com participação exclusiva da Petrobras produziram 41,8% do total.
Destaques
O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, registrando 889 Mbbl/d de petróleo e 39,3 MMm3/d de gás natural.
A plataforma Petrobras 77, produzindo no campo de Búzios por meio de quatro poços a ela interligados, produziu 155,371 Mbbl/d de petróleo e foi a instalação com maior produção de petróleo.
A instalação FPSO "Cidade de Itaguaí", no campo de Lula, por meio de 7 poços a ela interligados, produziu 7,694 MMm³/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.
Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores terrestres: 1.085. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 67.
Campos de acumulações marginais
Esses campos produziram 254,8 boe/d, sendo 57,8 bbl/d de petróleo e 31,3 Mm³/d de gás natural. O campo de Iraí, operado pela Petroborn, foi o maior produtor, com 193,9 boe/d.
No mês de maio de 2020, 270 áreas concedidas, duas áreas de cessão onerosa e cinco de partilha, operadas por 34 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Dessas, 58 são marítimas e 212 terrestres, sendo oito relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. A produção ocorreu em 6.905 poços, sendo 492 marítimos e 6.413 terrestres.
O grau API médio foi de 27,7, sendo 3,2% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 87,2% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 9,6% óleo pesado (<22 API).
As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 100,4 Mboe/d, sendo 80,6 mil bbl/d de petróleo e 3,1 MMm³/d de gás natural. Desse total, 85,3 mil boe/d foram produzidos pela Petrobras e 15,1 mil boe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, dos quais: 327 boe/d em Alagoas, 3.791 boe/d na Bahia, 64 boe/d no Espírito Santo, 10.686 boe/d no Rio Grande do Norte e 203 boe/d em Sergipe.