Em um processo de concorrência que demorou mais de um ano, a Toyo Setal venceu a licitação para concluir a obra das utilidades do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ), que estava paralisada desde 2015. O contrato foi assinado no dia 16 de setembro, e a Petrobras emitiu a "AS" autorização de Serviços em 14 de outubro . O prazo para conclusão das obras é de 18 meses.
"Esse é um contrato extremamente importante para a Toyo Setal, já que representa a retomada do relacionamento com a Petrobras, tradicionalmente nosso maior cliente", afirma o gerente comercial da Toyo Setal, Rafael Ribeiro de Mendonça Lima.
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Segundo ele, como se tratava de terminar uma obra que estava paralisada, a Toyo Setal trabalhou intensamente na elaboração da proposta. "Nossos especialistas de todas as disciplinas fizeram diversas visitas ao local para avaliar minuciosamente o que já tinha sido feito e o que faltava fazer, a fim de garantir a apresentação de uma proposta completa além de competitiva", afirma.
Além disso, o processo de contratação previa o convite apenas a empresas cadastradas na Petrobras e que tinham comprovada capacidade técnica e financeira para executar a obra. Então, o critério para decisão era com base no menor preço. Também, o setor tinha acabado de atravessar a maior crise econômica na história do país, deixando as empresas com uma carteira de projetos muito reduzida, aumentando então o apetite para este projeto.
Perspectivas positivas
Para o município carioca de Itaboraí, onde fica o COMPERJ, a retomada do investimento da Petrobras é uma excelente notícia, já que a cidade mergulhou numa profunda crise econômica e social por causa da paralisação das obras. Apenas o empreendimento das utilidades, que será executado pela Toyo Setal, deve gerar mil empregos diretos no pico dos trabalhos. Estima-se que cada emprego direto abre mais quatro indiretos. Com isso, esse projeto deve gerar cinco mil postos de trabalho na cidade, contribuindo, assim, para a retomada da economia local.
Fonte: Terra