A Modec relatou que os danos à lateral do casco do FPSO Cidade do Rio de Janeiro permaneceram estáveis em comparação com a análise anterior, seguindo confinados a um único tanque. Na última quinta-feira (29), a equipe técnica embarcou para prosseguir com a preparação das atividades para o descomissionamento e remoção do navio. De acordo com a empresa, as condições de calado e inclinação da embarcação continuam estáveis e a mancha de óleo no mar detectada no sobrevoo foi reduzida. As embarcações trabalham na limpeza e na dispersão do produto.
A empresa, que opera o navio-plataforma para a Petrobras desde 2007, diz que a embarcação não tem óleo cru em nenhum dos seus tanques. Segundo a Modec, a equipe embarcada também trabalha num plano para redução de forma segura dos produtos armazenados no navio. "A plataforma contém aproximadamente 450 m³ de óleo diesel e 169 m³ de borra oleosa, ambos estocados em tanques não afetados pelos danos. Para efeitos de comparação, a capacidade total de armazenamento do navio é de cerca de 250.000m³", detalhou a Modec em nota.
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A Modec e a Petrobras afirmam em seus informes que, desde o início, priorizaram a gestão das medidas de contenção aos danos no FPSO Cidade Rio de Janeiro, bem como o suporte para garantir a segurança das pessoas e a preservação do meio ambiente. "O desembarque dos empregados foi conduzido de modo seguro entre os dias 24 e 26 de agosto e, no momento, o foco é concluir o processo de descomissionamento do navio com segurança", diz a nota da Modec.
A companhia informou a Petrobras da existência de trincas no casco do navio, na última sexta-feira (23), após inspeção nos tanques externos da embarcação. A retirada das 107 pessoas embarcadas, iniciada no sábado (24), foi concluída na segunda-feira (26). Uma sala de crise acompanha as ações adotadas pela Petrobras e monitora a resposta emergência. Participam desse gabinete de crise a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Marinha e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).