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À espera dos navios

 

 


Ronaldo Silva Jr.

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Porto de Itajaí reinicia operações normais com expectativa de aprofundar o calado para 14 metros até meados de 2011

 

Ao custo de R$ 267,9 milhões em obras com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o porto de Itajaí, finalmente recuperado, após sua destruição parcial pelas enchentes de 2008, volta a operar. A cerimônia de inauguração das obras ocorreu em outubro, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro-chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), Pedro Brito. Mas o novo cais estava impossibilitado de receber navios porque os trabalhos de pavimentação da retroárea ainda não haviam sido concluídos.

 

A obra reconstruiu o berço com a extensão de 272 metros e 35 metros de largura, o que incluiu a cravação de estacas de mais de 50 metros de profundidade. Parte do berço 2, danificada pela correnteza, também foi recuperada, com reforço e alinhamento da estrutura existente.

“Com a recuperação dos berços 1 e 2, o porto fica com quatro berços de atracação, o que quer dizer que estaremos totalmente capacitados a absorver a demanda do mercado, inclusive navios de grande porte, que calam até 14 metros”, ressalta o diretor comercial do porto de Itajaí, Robert Grantham. Segundo ele, a nova realidade vai proporcionar também a retomada de operações com carga geral na cidade.

A SEP está em fase final do processo de licitação para a dragagem de aprofundamento dos canais interno e externo e da bacia de manobras, de 11 metros para 14 metros, obra que vai possibilitar que navios de maior porte operem em Itajaí. A expectativa é de que os serviços estejam concluídos até julho de 2011.

Para o superintendente do porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Júnior, a retomada das operações nos dois berços destruídos pelas enchentes de 2008 é de fundamental importância para o complexo portuário. “A melhora das nossas condições operacionais, aliada a retomada da atividade de comércio após a última crise econômica global, traz grandes perspectivas de crescimento para a atividade portuária em Itajaí e região”, diz.

A administração do porto Itajaí espera dobrar a movimentação nos próximos anos, com as melhorias estruturais.  “Os três berços em operação deixam o porto de Itajaí com mais de mil metros de cais. O espaço permitirá a atracação de até quatro embarcações ao mesmo tempo”, declara Ayres.

A maior movimentação até hoje foi registrada em 2008: quando fechou o ano com 693 mil TEUs.

O porto de Itajaí, que sempre teve uma relação de 20% a 25% de importações para 80% a 75% de exportações, agora opera com equilíbrio quase exato.

Em sua volta à operação no dia 24 de novembro, o berço dois do porto de Itajaí recebeu o navio Hammonia Roma, do armador CSAV. Os berços 2 e 3 do porto de Itajaí estavam inoperantes desde 24 de novembro de 2008. Com as estruturas de concreto, foram para o fundo do rio muitos projetos de um município que tem no porto a maior parcela de sua arrecadação e de uma população intimamente ligada à navegação e ao comércio exterior.

Os serviços de reconstrução da retroárea foram realizados pelo APM Terminals Itajaí e Superintendência do Porto de Itajaí.

 



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