A falta de infraestrutura em Santos é a razão para o atraso na liberação de produtos importados em Santos. O inspetor-chefe da Alfândega da Receita Federal do porto de Santos, José Antônio Gaeta Mendes, eximiu a Receita.
"Quando uma importação é direcionada para o canal vermelho, quando há conferência física, o operador do terminal tem que levar o contêiner à área de fiscalização. Não raro, esse contêiner está sob outros cinco, e isso implica uma operação muito demorada", diz.
Ele evitou criticar os terminais ou a Codesp, mas disse que é preciso investimentos. Hoje, a Receita atua em 109 terminais.
A Receita disse que o tempo médio para liberação das cargas que são direcionadas ao canal vermelho é de quatro dias. A média nacional é de 2,3 dias. Os números consideram apenas a fiscalização da Receita, e não de outros órgãos federais que também atual no porto.
(Fonte: Folha de São Paulo/DO ENVIADO A SANTOS/AB)
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