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ALL espera divulgação da redução tarifária para calcular impacto

Em reunião com investidores, num hotel na Zona Sul do Rio, o superintendente de relações com investidores da América Latina Logística (ALL), Alexandre Rubio, disse que a companhia ainda não pode estimar se terá perdas com a revisão das tarifas por parte do governo.

Na terça-feira, o Valor antecipou que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que fiscaliza e regula o setor ferroviário, reduzirá o teto das taxas que podem ser praticadas pelas empresas de transporte de cargas. A queda terá índices diferentes, conforme o tipo de insumo transportado, mas, em média, o valor máximo encolherá 25%.

"Enquanto a ANTT não soltar a resolução final [sobre a redução tarifária], não temos como quantificar os impactos e se haverá impactos para a ALL. De qualquer forma, com certeza, a redução tarifária não será igual para todo mundo", disse ele.

Rubio minimizou os eventuais efeitos que a revisão tarifária terá sobre o fluxo de receitas da ALL. Ele disse que a companhia tem um "colchão" que poderá neutralizar as perdas com a mudança tarifária. O diretor se referiu às tarifas da ALL, que, em média, estão 40% abaixo do teto das tarifas vigentes na atual regra de concessão.

O dirigente criticou a postura da ANTT em estudar a revisão tarifária. Ele disse que as mudanças só deverão ocorrer em casos de desequilíbrios nos preços cobrados, como alteração no imposto de renda cobrado às concessionárias. "Se o imposto de renda cai para a empresa, a tarifa deve ser reduzida para o cliente. Se ele é aumentado, a tarifa deve ser reajustada para cima. A revisão deveria ser como sempre foi e não como a agência quer fazer", afirmou Rubio.

Nos últimos dias, as ações ordinárias da ALL sofreram baixas na Bovespa. No acumulado da semana até ontem, os papéis caíram 2,57%, para R$ 9,85, reagindo às informações de revisão tarifária pela ANTT. No mesmo período, o Ibovespa subiu 0,5%. Na avaliação de Rubio, os papéis são alvo de especulação, processo que deverá durar até que a ANTT divulgue as novas tarifas. "[As quedas] decorreram de notícia desagradável, que gerou especulação. Isso deve continuar até que a ANTT se manifeste."

Durante a reunião com investidores, Rubio disse que, em 2013, a ALL volta a ter fluxo de caixa positivo, já que todos os investimentos nos terminais logísticos em Rondonópolis (MT) já terão sido realizados e esse projeto terá entrado em operação, gerando receitas para a companhia. De acordo com ele, até o fim do ano, os investimentos somarão R$ 700 milhões.

"Temos uma forte pressão por parte do mercado para gerar caixa positivo o quanto antes. O que postergou esse objetivo foi a obra de Rondonópolis", afirmou.

Fonte: Valor / Diogo Martins






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