Cerca de 60% do Porto do Recife está aberto para negociação. Segundo o presidente do Porto, Pedro Mendes, com a retirada da pedra e as obras de dragagem realizadas até dezembro, o objetivo é atrair a logística de produtos e matérias-primas de empreendimentos em instalação na Zona Norte do Estado. “Já conversamos preliminarmente com gestores da Fiat, em instalação em Goiana, e buscaremos outros projetos como o da Agência Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), por exemplo”, disse. “O objetivo é que a crise do Porto seja a falta de lugar para as empresas se instalarem aqui”, completou.
Além disso, segundo o gestor, concorrências para operar no Porto já existem. “Além do Rodrimar, que começa as operações, o Gulftainer Group dos Emirados Árabes já está em conversas positivas conosco, inclusive, já está em fase de cadastramento como operador de contêineres”, afirmou Mendes.
Segundo o presidente do Grupo Rodrimar, Fábio Saboya, a expectativa é que, dos 71 Centros de Distribuição (CD) do Estado de Pernambuco, 41 sejam atendidos pelo Terminal. “Além disso, o roteiro da rota de tecnologia, telefonia e bicicletas, de Manaus, está em nosso levantamento para que os navios parem no Porto do Recife”, disse. “Hoje, passam pela costa pernambucana, seguindo para o Porto de Santos, em São Paulo. De lá, os centros do Estado recebem a mercadoria pelas rodovias”, detalhou. “A cabotagem é saída natural da movimentação de mercadorias. É mais rápido, mais limpo”, completou.
Fonte: Folha de Pernambuco (PE)
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