O foco do acordo será em projetos de energia renovável, energia eólica offshore e de construção naval
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) assinou, nesta terça-feira (5), um acordo de cooperação entre o Brasil e os Países Baixos focado no desenvolvimento de portos verdes.
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Além da Agência, assinam o documento a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil, os Ministérios de Portos e Aeroportos e dos Transportes, a Infra S/A, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)
O projeto é uma parceria público-privada, com prazo de três anos, entre os países e tem como objetivo apoiar empresas neerlandesas a exportar e investir no Brasil, além de apoiar empresas brasileiras com investimentos e exportações para os países baixos.
O acordo vai ampliar conjuntamente a cooperação bilateral e auxiliar na troca de conhecimento para promover iniciativas públicas e privadas no âmbito do desenvolvimento portuário da logística portuária, da produção de hidrogênio verde, entre outros.
A assinatura aconteceu durante a edição deste ano da Intermodal. O evento conta com a presença de empresas do transporte marítimo, aéreo, ferroviário e rodoviário. A edição deste ano reúne mais de 500 participantes de 15 países diferentes.
No evento, o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery, destacou o trabalho da agência e os investimentos feitos que permitem que a infraestrutura portuária e aquaviária estejam adequadas às necessidades do setor.
“Para que essa infraestrutura se mantenha moderna, eficiente e atendendo essa crescente de movimentação é preciso mais investimentos. Neste ano, temos uma carteira desafiadora de projetos de leilões de terminais portuários”, destacou o diretor-geral.
Ele pontuou ainda que será implementada uma parceria entre a Antaq e a ANTT para encontrar soluções viáveis para destravar os gargalos terrestres existentes nos acessos portuários
“Vamos lançar uma equipe conjunta para identificar primeiro os gargalos existentes e a partir daí propor medidas de obras de infraestrutura ou de obras regulatórias para atacar cada um desses gargalos”, afirmou.