O maior projeto no Paraná é o leilão do corredor formado pelas BR-476/153/282/480, que atravessam Santa Catarina e o Estado paranaense. O investimento previsto é de R$ 4,5 bilhões na duplicação do trecho, que passa por União da Vitória e Lapa. Essa concessão, porém, não é novidade, pois já estava nos planos do governo federal para ser feita neste ano.
Por outro lado, as expectativas da ferrovia que cruzaria pela região sudoeste do Estado, ligando-se aos portos do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, foram frustadas. O trecho que liga as cidades de Panorama, interior de São Paulo e Chapecó, no oeste catarinense, não foi contemplado pelo pacote. A continuação da Ferrovia Norte-Sul entre São está nos planos do Governo, mas só será concedida depois da conclusão dos trechos ao Norte. De acordo com o projeto, a ferrovia poderá cruzar pelos municípios de Laranjeiras do Sul e Pato Branco. De Chapecó, o ramal segue até o porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
No Estado catarinense, esperava-se que a Ferrovia do Frango, ligando Dionísio Cerqueira, na divisa com a Argentina, até o porto de Itajaí, estivesse entre os investimentos, o que não se concretizou. A ordem de serviço para o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental e o Projeto para a construção da ferrovia foi assinada em outubro de 2014.
O traçado prévio da ferrovia de 862 quilômetros, prevê a saída de Dionísio Cerqueira, passando por São Miguel do Oeste, Chapecó, Herval D’Oeste, Ponte Alte, Blumenau e Itajaí. Mas também existe um movimento para ela passe pelo Planalto Norte, chegando ao porto de São Francisco do Sul. Nessa primeira etapa, serão investidos R$ 46,5 milhões. Com a obra licitada, o custo estimado será de R$ 6 bilhões. A expectativa era de que até 2022, a obra estivesse concluída.
Fonte: RBJ Palmas/Guilherme Zimermann
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