A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já está buscando parcerias nos Estados e municípios mais atingidos pela greve para substituir servidores federais em greve por funcionários locais, informou nesta quinta-feira o Ministério da Saúde. O governo estima que 35% dos funcionários lotados em portos e aeroportos tenham aderido ao movimento grevista, além de 25% dos servidores lotados na sede da agência, em Brasília.
O ministério informou, por meio de assessoria, que quer “garantir a continuidade dos serviços essências à população”.
A Saúde foi a primeira a utilizar o Decreto nº 7.777, publicado na quarta-feira pelo Palácio do Planalto. O dispositivo permite que servidores em greve sejam substituídos por funcionários estaduais ou municipais e pede que cada órgão regulamente a questão.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, estabeleceu as regras das substituições na Portaria nº 1.612, publicada no “Diário Oficial da União” nesta quinta-feira. Segundo o texto da medida, podem fazer as trocas as agências nacionais de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de Saúde Suplementar (ANS); as fundações Nacional de Saúde (Funasa) e Oswaldo Cruz (Fiocruz); os hospitais Nossa Senhora da Conceição, Fêmina e Cristo Redentor; além da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). Dessas instituições, apenas servidores da ANS e da Anvisa aderiram à greve.
Fonte: Valor / Lucas Marchesini
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