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Aratu e Camaçari devem ampliar movimentação de derivados de petróleo

Extensão natural do Centro Industrial de Aratu e do Pólo Petroquímico de Camaçari, o Porto de Aratu deve ampliar movimentação de derivados de petróleo e granéis de origem mineral nos próximos anos. Codeba planeja aportes de mais de R$ 300 milhões para modernizar o porto. A ligação entre o Porto de Aratu, o Pólo e a companhia é estratégica. É pelos terminais do porto que chegam grande parte dos produtos que vão alimentar as indústrias químicas, petroquímicas, de celulose, mineração e de outros setores instaladas nos complexos, assim como partem os resultados da produção dessas fábricas para o Brasil e o exterior.

Nafta, coque de petróleo, gasolina, amônia, enxofre, além de fertilizantes e minérios são alguns dos principais itens movimentados no porto, que apenas em 2010 registrou receita operacional bruta recorde de R$ 61 milhões.

Para se adequar à expansão dos complexos industriais da região e também à dinâmica de crescimento da economia regional, o Porto de Aratu será contemplado com investimentos de 360 milhões de reais nos próximos quatros anos. Os recursos serão providos pela Companhia Docas do Estado da Bahia, Codeba, que administra o Porto, o governo federal e a iniciativa privada.

- As melhorias que serão executadas até 2014 complementam os investimentos realizados recentemente e que já impactaram de forma positiva no desempenho de Aratu - afirma o diretor-presidente da Codeba, José Muniz Rebouças.

No ano passado, foi concluída a dragagem de aprofundamento do Porto, que aumentou para 15 metros o calado operacional, permitindo a atracação de navios de maior porte. Os investimentos programados devem gerar ainda mais eficiência. No plano de melhorias, estão previstas a ampliação do píer de líquidos, que dará origem a dois novos berços de atracação; a duplicação da tancagem; e o arrendamento e modernização do Terminal de Granéis Sólidos.



Panorama - Porto de Aratu em números: quatro terminais de carga: um para produtos gasosos (TPG); um para granéis líquidos (TGL); dois para granéis sólidos (TGS). Seis berços de atracação. Possui 1.125 metros de correias transportadoras que interligam o TGS com o pátio de estocagem. Profundidade do calado operacional de -12 a -15. Capacidade de armazenagem em tanques de 270 mil m³. Receita operacional em 2010: R$ 61,2 milhões

A Companhia das Docas do Estado da Bahia, Codeba, é uma empresa de economia mista, criada em 17 de março de 1977, com o objetivo de administrar e explorar a atividade dos portos de Salvador, Aratu e Ilhéus. Ela tem a missão de fomentar a atividade portuária, promovendo, controlando e disponibilizando infraestrutura com eficiência, de forma econômica e sócio ambientalmente sustentável. Desde sua criação, a Codeba vem fazendo constantes investimentos com o intuito de modernizar e promover a evolução de seu complexo portuário para consolidar a Bahia como um estado estratégico e fundamental no mapa dos negócios mundiais.

Fonte: Monitor Mercantil

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