A Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP), formada pelo BNDES e oito bancos comerciais, se transformou em tábua de salvação para o governo acelerar os estudos das concessões de infraestrutura anunciadas pela presidente Dilma Rousseff. Mas nos bastidores já surgem críticas à sua atuação, pelo fato de a companhia atuar para o governo sem participar de licitação. Também começam a ser contestadas as premissas adotadas em alguns projetos, consideradas otimistas demais por investidores privados.
Além de ter feito os estudos de sete novos lotes de rodovias federais que serão transferidos à livre iniciativa, a EBP foi autorizada a preparar a modelagem para a concessão dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (MG). A Secretaria de Portos também já obteve autorização do Planalto, segundo apurou o Valor, para entregar à EBP a responsabilidade pelos estudos das concessões no setor e dos arrendamentos de 95 terminais.
Fonte: Valor / Daniel Rittner e André Borges
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